A máfia dos perigosos flashcards pirateados que assombra o 3DS

em 28/07/2013

Desde a era do Nintendo DS um dos maiores problemas no mercado de games foi a criação dos flashcards pirateados e dos cartões de memóri... (por Unknown em 28/07/2013, via Nintendo Blast)


Desde a era do Nintendo DS um dos maiores problemas no mercado de games foi a criação dos flashcards pirateados e dos cartões de memória com armazenamento para muitos gigas de jogos baixados na internet. Em um mercado complicado como de um país subdesenvolvido como o nosso, esses flashcards tomaram conta de lojas até mesmo especializadas em jogos originais, porém com um cantinho na prateleira especialmente para esses cartõezinhos aterrorizantes que podem voltar a aparecer no 3DS.


Antes, quero alertar que tenha prudência ao continuar a ler este artigo, bem como ao ver suas imagens e vídeos, pois o N-Blast quer apenas alertar sobre os malefícios do uso de flashcards pirateados e não instruir seus leitores a utilizá-los. Pirataria é crime!

A história dos flahscards

Embora existam jogos pirateados de DS/3DS com até mesmo caixinha e adesivo na capa do cartãozinho como já anunciamos aqui anteriormente, o mais comum é encontrarmos por aí jogadores utilizando flashcards especiais que podem armazenar muitos jogos em sua memória baixados diretamente pela internet. Nesta geração, começaram em 2004, mesmo ano de lançamento do DS, com o Dark Fader, apresentando uma forma barata de ter vários jogos em estoque no seu DS, o que não deixa de ser pirataria e das pesadas. E são muitas as opções no mercado, R4, AceKard, EZFlash e muitos outros, somando mais de 6 milhões de downloads de jogos por mês! A verdade é que foram populares na geração passada do portátil, porém atrapalharam, e muito, as vendas de seus jogos e o pior, correm o risco de retornarem ao 3DS, como já foi anunciado em alguns vídeos pela internet. Se você não conhece, veja com seus próprios olhos:



Como podemos ver no vídeo, a ideia é simples: um jogo baixado na internet é colocado em um MicroSD que, posto em um cartão de jogo do 3DS com entrada para tal, roda no console emulando um cartão de verdade. E a forma vem sendo utilizada desde o DS, aquele antigo, o chamado "tijolão", contudo, assim como os consoles, estes cartões vêm evoluindo e sendo modificados desde o DS Lite e o DSi, chegando ao 3DS.

Atualizações de emergência

Todavia, nem tudo está perdido. A Nintendo já está de olho! Quem usa e conhece estes cartões sabe dos perigos que as atualizações periódicas que a Nintendo cria para seus consoles trazem na utilização destes flashcards modificados, como o risco que mal funcionamento dos cartões, impedimento de rodar o jogo em modo online e, até mesmo, parada total do sistema do seu 3DS por falhas do próprio cartão pirateado. Até que ponto vale a pena correr estes riscos? Ainda existe a possibilidade de editar os jogos presentes nos cartões, como adicionar roms e emuladores hackeados, o que pode gerar mais e mais perigo de danos ao seu aparelho caso este seja atualizado. E esta é a briga que vem há quase dez anos. As empresas criam os flashcards, a Nintendo bloqueia, as empresas atualizam, a Nintendo bloqueia, e assim será até o dia que nos conscientizarmos dos males que a pirataria traz e pararmos de usufruir dela.
Então, agora é com você, caro leitor. O uso de roms é ilegal, seja no emulador, seja no cartão pirateado. Mesmo que você tenha o jogo em mãos (a menos que seja back-up do seu próprio jogo) estará contribuindo para a pirataria. Além do mais, será que vale a pena encher seu flashcard com milhares de jogos e não ter tempo de terminar nenhum? Ou, ainda, vale a pena encher seus jogos Pokémon com 649 Pokémon shiny sem a emoção de capturá-los um a um? Só quem compra um jogo original sabe da emoção de juntar moedinha por moedinha (do jeito que o Wario gosta), comprá-lo e ligá-lo em seu 3DS para se acabar de tanto jogar!
Revisão: Luigi Santana
Capa: Felipe Araujo
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