"Quando vocês olham para o Wii U, as vendas dele transformam a maneira como vocês olham para o console como um publisher? Vocês sempre foram um pouco mais lentos em abraçar novas plataformas, comparados a Ubisoft, por exemplo."
"Não acho que somos lentos, nós somos uma publicadora muito seletiva. Somos muito seletivos no número de títulos que nós fazemos. Nós examinamos as oportunidades muito detalhadamente, e quando escolhemos algumas, vamos com muita força. E acho que isso é parte da nossa fórmula de sucesso. Nós estávamos no lançamento do Wii U com muito apoio, com Call of Duty: Black Ops II, Skylanders e outros jogos. Nós queremos ver a Nintendo bem sucedida e queremos fazer tudo o que for possível para ajudá-la nisso. Evidentemente o Wii U está sofrendo - isto não é segredo, não acho que exista outra forma de interpretar a situação atual - mas ela é uma empresa muito boa, e tem algumas séries incríveis que estão por vir. E ela as está aprimorando para o console. Nos temos interesse natural em ajudá-la a ser bem sucedida."Espero que isso pese na decisão da Activision em trazer Call of Duty: Ghosts para o Wii U. Por enquanto, representantes da desenvolvedora disseram que o mistério sobre o lançamento ou não no console da Nintendo é proposital. Provavelmente ela (e as demais desenvolvedoras) está colocando uma pressão sobre a Big N para que não ocorra acomodação, ou seja, que a Nintendo não aja como se o sucesso do Wii U viesse naturalmente sem esforços mais específicos para isso - como um time que é muito melhor que adversário entre em campo achando que ganhará o jogo a qualquer hora.
Fonte: GamesIndustry