Alguns inclusive passaram para os games, outros ainda são fãs fervorosos da franquia nos dias atuais, mas em grande maioria viramos ex-treinadores. Entretanto, não importa se hoje somos treinadores ou ex-treinadores atualmente, todos temos histórias nostálgicas para contar sobre os monstrinhos de bolso, como muitos dos membros da equipe do GameBlast.
Henrique Melo
Assim como boa parte dos fãs ocidentais da série dos monstrinhos de bolso da Nintendo, o primeiro contato que tive com esse universo de aventuras, batalhas e desafios foi através do anime. Febre inegável, o desenho de Ash e Pikachu encantou praticamente todas as crianças e adolescentes no início do novo milênio. Quem não curtia a ideia de partir em uma jornada para colecionar simpáticas criaturas e travar emocionantes combates com elas? Revistas, bonecos e álbum de figurinhas eram só algumas das minhas aquisições. Com uma sede enorme de ser um treinador Pokémon, descobri que a franquia, na realidade, se originou dos games. E melhor: era propriedade da minha sempre amada Nintendo.
Foi daí que parti em busca dos jogos da série, nascidos no inesquecível Game Boy. Quando finalmente consegui, fiquei ainda mais eufórico e fascinado pela série. Foram horas e mais horas em Pokémon Red. A partir daí, não consegui me desprender nunca mais desse mundo. Joguei todas as gerações da franquia, colecionando o máximo de criaturas que conseguia encontrar. Passando pelas versões Yellow, Crystal, Ruby, Emerald, Diamond, HeartGold e Black, vivi momentos maravilhosos ao lado dos meus times de monstrinhos e guardo boa parte deles comigo atualmente, sempre transferindo-os para versões mais atuais. A sensação de entrar em uma caverna e capturar aquele lendário, ou a de vencer a Elite Four e o campeão, sempre embalado pelas maravilhosas trilhas compostas por Junichi Masuda. Não há como descrever minha felicidade e orgulho por ser um verdadeiro treinador Pokémon. Ver a série crescer e evoluir é algo inexplicável. E que venham as próximas gerações!
- Henrique Melo, Newsposter no Nintendo Blast
Jaime Ninice
Minha jornada no mundo
Pokémon se iniciou na época de sucesso do anime e dos minicards
que acompanhavam os biscoitos da Elma Chips (saudades). O interesse
pela série e necessidade de aprender ainda mais sobre este universo
me fez colecionar por um tempo a Revista Pokémon Club, que
posteriormente evoluiu para Pokémon Club Evolution, que, ao
término de suas publicações, ganhou um espaço fixo na revista
Nintendo World. Era uma febre contínua nos anos 2000, tudo
transpirava Pokémon e isto gerou palco para muitas empresas
investirem em produtos relacionados, como CDs com a trilha sonora,
biscoitos com tazos e cards, álbum de figurinhas, pôsteres, ovos de
Páscoa, brindes em refrigerantes, refrescos temáticos, entre
outros.
Lílian Moreira
Quando eu era criança assistia muito Pokémon e queria que eles fossem de verdade. Tinha até uma brincadeira com umas amigas em que a gente jogava umas bolas pro ar tentando pegar pokémons. Joguei um dos primeiros títulos para Game Boy, em preto e branco, um bom tempo depois do lançamento, mas ainda assim, foi muito divertido. Podia juntar pokémons e eu me perdia naquelas graminhas procurando novos para colecionar. Era o máximo. E eu jogava sozinha mesmo, não tinha amiguinhas que jogassem. Joguei à exaustão.Depois de um tempo surgiram várias gerações de pokémons, vários jogos, Digimon (!) e eu comecei a ficar cansada. Paralelamente a isso meu interesse pelo desenho foi caindo, comecei a achar infantil, ou algum outro motivo, não lembro. Continuei gostando de desenhos animados e jogos, mas não mais de Pokémon. Fiquei também com um certo trauma de batalhas por turno repetitivas e não poder dar meio passo pela graminha que vinha um pokémon te atacar. E era sempre o mesmo, que ficava na mesma graminha.
Passei anos com o Nintendo DS e quase comprei algum pokémon pra "ver qual é". Mas sempre lembrava da graminha, e das batalhas por turno, das infinitas (sim, pareciam infinitas) gerações novas de pokémons e toda uma narrativa que eu perdi. Hoje ouço falarem muito sobre a sexta geração e os jogos que virão para 3DS. Sei que muita gente "da minha época" nunca parou de gostar. Talvez o 3D me seduza e eu dê uma chance de novo pra quem foi tão importante na minha infância!
- Lílian Moreira, Redatora no PlayStation Blast
Matheus Zanetti
Rafael Neves
Certo dia, eu assisti a um desenho estranho na TV. Tinha um garoto de boné, uma menina de shortinho e um rapaz que não abria os olhos... Ah, e tinha um rato amarelo ainda. Nesse episódio, eles precisavam acordar um monstro gordo que bloqueava a água de um rio. Contei ao meu irmão e começamos a assistir esse tal de “Pokémon”. Não demorou até toda a minha rua assistir e, com ela, todo o meu colégio. No final das contas, não havia uma criança que não tivesse decorado os 151 monstrinhos e qualquer uma que não o tivesse feito seria rapidamente excluída da roda de amigos. Foi só depois que um colega meu me mostrou o tal do “jogo de Pokémon”.Várias gerações em uma só foto. |
Ainda lembro das minhas constantes derrotas, meus erros em capturar seis monstrinhos logo no início do jogo e ralar para treinar todos... Com o tempo, claro, melhorei e fui acompanhando a série. Não fui muito cativado por Gold/Silver, mas, com Ruby/Sapphire, a jogatina talvez tenha sido maior do que com meu Blue e Yellow. Menos, é claro, quando meu pai entrou na piscina com meu precioso cartucho de Ruby no bolso. E talvez tenha sido essa paixão pela franquia que me levou a escrever matérias nas quais desvendei mitos que me deixavam com uma pulga atrás da orelha quando criança. Por exemplo, como capturar Mew e as 10 maiores teorias da série. Não preciso dizer que estou bem ansioso para Pokémon X & Y, não é mesmo?
- Rafael Neves, Diretor Geral de Publicações, Revisor e Redator do Nintendo Blast
Thiago Pires
Vitor Navarrete
Não consigo lembrar exatamente se o meu primeiro contato com Pokémon foi através do jogo ou do anime. Contudo, lembro-me de ambos. Assisti meu primeiro episódio de Pokémon, imagino que como muitos, no antigo programa da Eliana. Quando coloquei na Record foi na exata hora do "Quem é esse pokémon?" e começou o intervalo. Fiquei curioso e acabei assistindo a segunda metade do episódio, um em que um Tentacruel gigante invadia uma cidade e saía destruindo tudo que via pela frente.Já o jogo, quem me apresentou foi meu primo. Ao chegar a sua casa ele me mostrou o novo game que tinha arrumado, Pokémon Yellow. Desnecessário dizer que gastamos horas e horas de nossas férias nele. Ainda lembro que, quando não estava em sua casa, despendia horas lendo a Nintendo World especial com a ficha técnica dos 150 pokémons, decorando todos os ataques.
Algum tempo depois, foi lançada a segunda geração de monstrinhos e lá estávamos nós novamente. Mas, pouco após terminarmos o Pokémon Gold, meu primo se mudou de cidade. E, desde então, nunca mais joguei um Pokémon até o fim. Tentei algumas vezes, mas nunca consegui terminar. Joguei muito o Stadium com amigos, perdíamos noites e até quase perdíamos os dentes nessas jogatinas. Dizem que Pokémon não é violento, mas experimenta sacanear seu amigo no mini game do Licktung pra ver o que te acontece. Enfim, acho que Pokémon para mim sempre foi uma atividade coletiva e, até que eu arrume algum novo companheiro de jornada, não devo voltar a capturar os monstrinhos tão cedo. Afinal, o que seria do Ash sem a presença do Brock e da Misty, não é mesmo?
- Vitor Navarrete, Redator no PlayStation Blast e Newsposter no Nintendo Blast
“E você, leitor, tem boas lembranças do programa da Eliana, digo, do anime de Pokémon? Você ainda joga como antigamente capturando 649 monstrinhos ou prefere as competições? Comente, capture e jogue, mas não se esqueça de voltar na próxima quinta-feira para conferir a parte final do nosso especial!”
Revisão Bruna Lima