Pokémon Blast: Conheça a equipe de treinadores e ex-treinadores do GameBlast - Parte 1

em 25/01/2013

É quase inimaginável o sucesso que a franquia Pokémon conseguiu ao longo desses últimos 16 anos (quase 17). Arrisco-me a dizer que, mesmo ... (por Unknown em 25/01/2013, via Nintendo Blast)

É quase inimaginável o sucesso que a franquia Pokémon conseguiu ao longo desses últimos 16 anos (quase 17). Arrisco-me a dizer que, mesmo passado a febre dos monstrinhos de bolso do começo da década passada, os novos jogos da série ainda conseguem se tornar (novamente) um verdadeiro sucesso em nosso país. São pelo menos duas ou três gerações de jovens e adultos fissurados na série. E não se deixe enganar achando que apenas os fãs da Nintendo compartilham dessa paixão. Até mesmo quem há muito tempo não toca em um portátil da empresa está afim de acabar com suas economias em um 3DS. Quase todo mundo tem boas memórias relacionadas a Pokémon, inclusive os membros da equipe do GameBlast.

Daniel Machado

Minha primeira experiência com o mundo Pokémon foi com o anime que passava no programa da Eliana nas manhãs da Rede Record. Naquela época, eu só tinha um Nintendo 64 comprado no World Trade Center (esse mesmo de 11 de setembro) e não conhecia muito do mundo da Nintendo além do oferecido nos encartes do console ou das prateleiras das vídeos locadoras. A internet ainda estava engatinhando e eu não tinha o conhecimento de jogos da franquia Pokémon. Quando o anime já fazia um pouco sucesso no Brasil um colega meu que passou as férias nos EUA trouxe um Game Boy Color e a Pokémon Blue. Lembro de ficar jogando com esse meu colega sentado no porta malas do carro do pai dele e a cada Abra que aparecia na grama era uma felicidade para tentar capturar.Pouco tempo depois eu comprei o meu Game Boy Color com a versão Red que me rende noites de jogatinas até os dias de hoje.

A coleção do Daniel não se limita aos monstrinhos virtuais.

Eu nunca parei de jogar Pokémon. Fui de geração em geração, mas, com o passar do tempo, a minha disponibilidade para a franquia foi diminuindo, mais pela falta de tempo do que vontade de jogar. Até a segunda geração, eu completava a Pokédex com os 251 Pokémon (até o Celebi eu peguei). Infelizmente, com o decorrer das gerações, eu passei a jogar pelo fator da história. Era difícil conciliar jogo com estudo trabalho e etc. Eu costumo jogar um pouco de Nintendo DS antes de dormir e até zerei a versão FireRed esses dias. Hoje posso dizer que sou um treinador casual que já teve os seus dias de glória.

- Daniel Machado, Designer do Xbox Blast

Doug Fernandes

Com aproximadamente 13 anos (1997), eu vislumbrava comprar um Nintendo 64. Era assinante da Nintendo World, lia as matérias especiais sobre Pokémon e montava num caderno (sim, papel e lápis) como seriam meus monstrinhos quando eu comprasse meu Nintendo 64 e Pokémon Stadium. Mal sabia que ao começar a jogar a versão Blue através do Transferpak, aqueles golpes com nomes aparentemente destruidores tinham 40 pontos de dano apenas. Infelizmente, parei no início da 2ª geração porque não tinha o Game Boy Color, e voltei somente agora com a versão White 2. Naquela época, inclusive, amava os Pokémons de Pedra e tinha o Onix e Geodude desenhados a mão na parede do quarto. Diria que White 2 é meu jogo favorito por marcar meu retorno e meu Pokémon favorito é o Lucario. Hoje jogo sério para competir. Quem se atreve?

- Douglas Fernandes, Diretor Geral de Arte e Podcaster do GameBlast

Eidy Tasaka

Jogo desde 1998 e passei pela febre de Pokémon que tomou boa parte das crianças na época: Tive os jogos, as HQs, os cards e assistia o anime com o entusiasmo lá em cima. A gama de opções era absurda e as combinações, ali, eram quase infinitas, beirando o ineditismo dentro da minha mente juvenil. Foi paixão certeira: de lá pra cá joguei todas as gerações e, ainda que meu interesse tenha diminuído, tenho grandes expectativas pela geração XY.

Faltam 248 dias para as expectativas do Eddy se confirmarem.

Hoje me considero um player casual, visto que os cálculos tomaram o lugar da paixão, deixando mais da metade dos monstrinhos presos ao limbo da inaptidão. Me sinto nostálgico cada vez que vejo a garotada batalhando nos eventos, algo me diz para voltar a competir. Quem sabe essa não seja a oportunidade que há muito espero?

- Eidy Tasaka, Diagramador da Revista PlayStation Blast e Nintendo Blast

Fellipe Camarossi

Meu primeiro contato com a franquia Pokémon foi aos sete anos de idade, quando tive a oportunidade de ter em mãos Pokémon Gold, emprestado do meu primo. Depois de me fascinar com aquele jogo, insisti aos meus pais para que comprassem até conseguir um Pokémon Crystal no ano seguinte. A partir dali fui me desenvolvendo e aprendendo, acompanhando a série e crescendo junto. Aos dez anos comecei a jogar competitivamente e mesmo com todas as pequenas falhas aqui e ali, sempre serei um fã incondicional da franquia e tenho orgulho de dizer que atualmente sou um treinador Pokémon de dezenove anos.

Agora estou aqui, contando os dias para o lançamento de Pokémon X & Y – em especial o Y, o qual pretendo adquirir – para me aventurar nessa nova fase. Acredito que realmente levarão isso a sério de levar o jogo para um próximo nível e nas inovações, basta ver que saíram da zona de comodidade e investiram nos gráficos (algo que, ao menos eu, aguardo desde Diamond & Pearl). Estou ansioso e acredito nesta nova era, mesmo que a Game Freak possa nos decepcionar eventualmente. Afinal de contas, é uma nova jornada com novas emoções, mas ainda temos que pegar e ser dos mestres o melhor! 

- Fellipe Camarossi, Redator do Nintendo Blast e GameBlast.

Filipe Salles

Minha jornada Pokémon começou a quinze anos atrás, e, coincidência ou não, quando eu tinha exatamente dez anos de idade, ao ganhar as versões Red e Blue de Dia das Crianças de meu pai. Sem a mínima ideia do que era um Pokémon naquela época, embarquei nessa jornada e ganhei um vício para a vida inteira. A jornada ficou bem mais divertida com as versões Gold e Silver, que trouxeram novos monstros e principalmente pelas grandes surpresas reveladas para quem se tornasse campeão em Johto. 

Com certeza a 2° geração foi uma verdadeira revolução na franquia.
Na terceira geração, a febre diminuiu e fiquei por fora do universo Pokémon até recentemente, ao voltar para o incrível Pokémon White 2 que trouxe novos ares à franquia, apesar da falta de tempo não me permitir mais jogar tão fervorosamente quanto antes. Para a próxima geração de monstrinhos, estou bem ansioso para ver como vai ficar à parte gráfica, que finalmente ganhará uma evolução significativa em relação às gerações passadas, e nem vem, meu inicial será a raposa de fogo, e sim, ela será apelidada de Mozilla!

- Fillipe Salles, Redator Xbox Blast

Jameson L. Sheen

Foi por meio de um amigo de meu pai que conheci os monstrinhos de bolso. Ele me presenteou com um Game Boy monocromático e um cartucho da "Blue version" do game. Além de minha luta para conseguir pilhas para o portátil (meus pais até escondiam as pilhas), eu tinha a dificuldade com o idioma que foi se anulando aos poucos com ajuda de minha mãe. Um de meus amigos mais antigos comprou um Game Boy Pocket com uma "Red version" e me ensinou sobre trocar, cabo link, vantagens de tipos e como funcionava o sistema de evolução. Honestamente, eu já estava empolgado com o game por tentar evoluir todos os Pokémon (até Hitmonlee!) e com auxilio desse amigo, mergulhei no game ao ponto de passar de 1h diária de jogatina pra 4hs ou 6hs.

Aproximadamente um ano depois tivemos a exibição do anime no programa da Eliana e com a febre tivemos não apenas os filmes como torneios, encontros e outros eventos de Pokémon. Lembro até hoje da luta para meu pai dar um jeito no trabalho dele para me levar no cinema para assistir o primeiro filme. Ou quando o Ford Ka em forma de Pikachu estava no SP Market (com Pokémon Stadium no porta-malas) em um evento nomeado como "Pokémon Center" (que tornaram-se mais frequentes como "Mall Tours"). Lembro de meus primeiros Pokémon atingirem o nível máximo, minhas primeiras vitórias em torneios, meus Pokémon shinies, meus primeiros Pokémon exclusivos de eventos, tudo.

E hoje estou aqui, com 24 anos, e posso dizer sem vergonha ou receio algum que sou um treinador dos monstrinhos desde meus 8 anos. Sou grato não apenas pelos momentos felizes ao comprar um game novo e viver novas aventuras, mas também pelos duradouros amigos que fiz ao longo dessa jornada.

Jameson L. Sheen, Redator do Nintendo Blast

Victor Gonçalves

Comecei minha jornada em 2001, quando um amigo me emprestou Pokémon Yellow que não gravava e sempre que a pilha do meu GBC acabava eu tinha que iniciar a aventura outra vez. Depois ganhei Pokémon Silver, foi meu primeiro jogo da série e joguei durante muito tempo até comprar Pokémon Sapphire junto com um GBA. Como os gráficos eram muito diferentes eu não conseguia mais jogar Silver, parecia muito lento e pré-histórico, mas sempre gostei. 

Soul Silver (DS) um exemplo de remake bem feito.


Passei também por Fire Red, Emerald, Diamond (já com um DS) e finalmente tive um jogo do jeito que eu sempre quis, um remake do meu adorado Pokémon Silver e com um pokémon que ficasse seguindo você, como no primeiro jogo que joguei e assim tenho em grande estima meu Pokémon Soul Silver que, pra mim, é o melhor dos jogos da série Pokémon. Tenho Pokémon Black 2 também, mas ainda prefiro Soul Silver.

Hoje em dia não passo tanto tempo jogando como antes, mesmo assim ainda sou apaixonado pela série e treino todos os Pokémon que consigo em busca da equipe perfeita. Jogo mais para me divertir mesmo, ainda não me arrisquei em competições e estou aguardando XY para ver a evolução da série e quais as novidades que teremos dessa vez.

- Victor Gonçalves, Diretor de Arte

E você, leitor, tem boas lembranças com Pokémon? Ainda joga fervorosamente ou como muitos de nós o ritmo diminui? Comente, capture e jogue, mas não se esqueça de voltar na semana que vem para segunda parte do especial! 

Revisão: Ricardo Bach

Escreve para o Nintendo Blast sob a licença Creative Commons BY-SA 3.0. Você pode usar e compartilhar este conteúdo desde que credite o autor e veículo original.
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