Muitos não devem ter percebido, mas em quase todos os jogos da série Zelda podemos encontrar um cemitério. E em The Legend of Zelda: Majora’s Mask não seria diferente. Considerado um dos jogos mais sombrios de toda a saga, locais tenebrosos e outros em meio à escuridão são constantes neste game. Ikana Graveyard, a citação do jogo, conta com muitas referências e é uma das rotas para Ikana Canyon. Vamos viajar um pouco mais a fundo neste local? Só não vá ter pesadelos após a leitura... Seja bem-vindo ao cemitério de Majora’s Mask!
Recordações bem-vindas…
Ao entrar em Ikana Graveyard, você notará um clima calmo, com sons de pássaros/corvos rondando o local. O velho Dampé - também presente no cemitério de Ocarina of Time e em outros jogos da série - está de volta fazendo a sua vigia pelo local inóspito que se apresenta.
Esta região tem duas partes: a primeira, logo na entrada, possui muitas covas e pedras com inscrições. Já a segunda conta com alguns círculos de elementos da natureza, como pedra e grama, além de ser o ponto residencial do guardião local e possuir uma ponte onde descansa abaixo um sonolento camarada notavelmente visível.
Uma terra de guerreiros e lutadores
Muitas tumbas carregam mensagens contendo dizeres sobre ter fincado nelas a alma de bravos guerreiros que agora permanecem em descanso. Algumas outras lhe darão dicas sobre o que fazer para achar o tão procurado artefato da Família Real de Ikana.
À noite é possível ver Stalchilds rondando o local. Essas criaturas foram soldados vencidos do Reino de Ikana, mas transformados em espécies que permanecem vivas servindo ao Reino.
O submundo noturno
Que graça teria se nesta Gaveyard não tivessem algumas novidades secretas? Basta procurá-las que você irá se surpreender. Além das partes mais aparentes, outras só podem ser acessadas através da perspicácia do jogador mais curioso e que não teme as palavras de Dampé. O guardião aconselha o jovem Link a ir para a casa antes do sol se pôr e o local se tornar assustador, devido à aparição de fantasmas pelo cenário.
Talvez você não note, mas esta região de Majora’s Mask é uma das mais próximas a lua. Basta olhar para cima e levar um susto! A lua está realmente enorme e, claro, como não restam muitas horas, o melhor é aproveitá-la em frente a uma fogueira, sem nenhum compromisso aparente e com a tranquilidade de um zumbi, ops, acho que este seria o jogo errado...
Cultura mortal
Muitas atividades serão vistas neste local, à primeira vista vazio e bem parado. Vamos conhecer as mais interessantes?
- O grande Starchild dorminhoco – Ele adverte através de uma placa “Aquele que me acordar deverá lutar comigo. Assim apagarei a furiosa chama”. Sedento por uma luta, Captain Keeta guarda um artefato digno de merecimento a quem o vencer em batalha.
- A casa de Dampé – Como sempre, um lugar inacessível por vias diretas, mas sempre cheia de segredos. Dampé, que permanece em uma constante busca pelo artefato sagrado da Família Real possui um verdadeiro salão dentro da sua casa, acessada apenas pela entrada dos fundos, um buraco em forma de tumba.
- Sim Senhor, Capitão! – Através da Captain’s Hat (uma das máscaras) você poderá dar ordem aos Stalchildren e eles o tratarão com todo o respeito possível, como se você fosse um antigo chefe. Aproveite para mandarem parar de ficar dançando Macarena em torno de uma cova, ou mesmo de brincarem de gangorra nos troncos e faça-os trabalhar!
- Beneath the Graveyard – Localizado abaixo de todo o território de Ikana Graveyard, é repleta de mistérios e também de um péssimo sistema de infiltração, pelas gotas presentes. Morcegos, fantasmas e até cavaleiros poderão ser encontrados ao longo de sua caminhada no interior subterrâneo.
- A arte de compor – Neste local você também conhecerá uma figura musical. Seu nome é Flat (♭). Ele diz ter sido um compositor que serviu por longos anos à Família Real de Ikana, junto de seu irmão, Charp (#), que o ajudava nas composições dedicadas a esta – juntos formam os “Composers Brothers”. Foi preso por seu irmão, cuja alma vendera.
Prestando uma grande homenagem a um dos locais mais tristes que poderia existir, a série The Legendo of Zelda aplica, com o Graveyard, uma dose de naturalidade a seus jogos, apresentando cenários de acordo com a vida real.
Revisão: Mateus Pampolha