Terceiro Dia: Vagando Pelas Ruas
Mais um dia se inicia, mais uma vez em Scramble Crossing e, novamente, Joshua está no telefone. Tanto eu como Neku ficamos preocupados quanto a pessoa do outro lado da linha, estaria ele reportando nossos passos aos Ceifadores? Não... Acho que não. Joshua pode ser muita coisa, mas ele não está do lado deles. Se ele tem algum plano, é algo egoísta e egocêntrico – assim como ele mesmo é.
A ligação se conclui e Joshua vem cobrar o que não lhe foi dado no dia anterior: tempo livre para visitar onde quisesse. Novamente, Neku rebate que só podem aproveitar o tempo livre após concluir a missão do dia. Falando nisso, cadê ela? Opa, chegou. Joshua saca o celular e narra qual será a aventura que terei de enfrentar hoje.
“Chegue à Cat Street. Limite de tempo: 15 minutos”. Quinze?! É o tempo mais curto até agora! Segundo Neku, essa tal rua fica do outro lado de Shibuya, então é bom eu correr e bem depressa! Sem delongas, assim que recobro o controle sobre os personagens, disparo em direção a Cadoi City – local onde a bifurcação me levará até o local determinado pela missão.
Enquanto corria, parei para pensar... Essa missão está bem diferente das anteriores. As outras possuíam um formato de fórmulas e desafios, mas hoje a missão veio clara – e sem a assinatura do Game Master (“Incompletos serão destruídos”). O que será que isso pode querer dizer? Bem, quando eu chegar à Cat Street pensarei nisso.
Em Cadoi City, uma barreira está erguida e impede meu caminho. Para derrubá-la, uma pequena missão: eliminar três Noises vermelhos médios. Tarefa simples. Com o passar do tempo, meus bottons vão ficando mais poderosos e vou adquirindo novos poderes para o meu arsenal, evoluindo junto à dificuldade do jogo e preservando o equilíbrio – mostrando que o jogo foi muito bem trabalhado nesse ponto; nunca está fácil demais, nem difícil demais.
Adversários eliminados, avanço para Towa Records. Aqui, aproveito e passo na loja para comprar alguns CDs. Sim, CDs. É desta forma que o “Sound Test” do jogo funciona, você adquire diversos discos, cada um contendo uma música, e vai colecionando todos. Por que estou comprando o Soundtrack em vez de equipamentos? Porque as músicas desse jogo são ótimas. Sério.
Avanço para o próximo território, “Miyashita Park Underpass”, e novamente dou de cara com uma barreira. Dessa vez, a missão envolve conseguir um botton específico: “Pop Pendulum”, que cai do Noise número 56 – um canguru. Ironicamente, eu já possuía o dito botton, então a barreira cede e posso avançar. Parece que chegarei antes dos quinze minutos determinados pela missão...
Passo por Miyashita Park e, enfim, Cat Street. Assim que Neku chega, ele verifica sua mão para ver se o timer desapareceu, mas ele nem estava lá. Como assim? Mas os celulares receberam a missão e... Cadê a missão no celular de Neku?
...Joshua.
O esnobe nos enganou! Eu deveria ter imaginado quando ele aceitou fazer a missão com tamanha facilidade. Bem, não posso fazer nada agora... Já que estamos aqui, vamos concluir o que o rapaz deseja. Uma visita até uma cafeteria? Parece-me interessante. Já que ainda não chegou nenhuma missão de verdade, vamos lá!
Para a minha surpresa, eis que estou na cafeteria de Mr. H! Joshua, pelo visto, conhece o homem que teve como passatempo salvar a minha pele no decorrer dos últimos tempos do jogo. Aliás, era com ele que Joshua falava todas as vezes que utilizava o celular. Falando no celular, o esnobe pega o celular de Neku, o próprio e entrega ambos para o dono da cafeteria. O que está havendo? O que ele vai fazer com os aparelhos? As regras permitem isso?
Mr. H volta e devolve os celulares, Joshua parece animado: “Vamos começar uma pequena caçada”. Ao sair do estabelecimento, fica evidente que os celulares agora têm a capacidade de rastrear alguma coisa, e essa não se encontra em Cat Street. Antes de partir, Hanekoma se oferece para tirar algumas dúvidas que possam estar pairando no ar e na mente de Neku.
Joshua e Hanekoma são amigos há algum tempo, e o dono da cafeteria Wildkat explica que o que torna o garoto especial é sua capacidade de ver certas coisas. “Eu vejo gente morta?” Pergunta Neku, em uma brincadeira interessante com o filme “O Sexto Sentido”, e Mr. H confirma: Joshua era capaz de ver o jogo mesmo enquanto vivo, e é por isso que ele já observava o protagonista durante a primeira semana.
Por fim, um pequeno sermão é dado pelo dono do Wildkat, falando sobre confiar em seu parceiro e uma frase que deixa Neku em choque: “Aproveite cada momento com tudo que você pode”. O protagonista diz que essa frase é o seu mantra, que ele aprendeu com uma pessoa que ele respeita muito, mas Hanekoma o critica por não seguir o ensinamento da frase, pensando demais, aproveitando de menos. “O mundo termina com você. Se quiser apreciar a vida, expanda o seu mundo. Você precisa forçar seus horizontes o quão longe puder”. Admito que, depois disso, esse se tornou o MEU mantra.
Saindo, eu começo a testar o dito rastreador e volto o caminho pelo qual vim, esperando que algum lugar fizesse o aparelho disparar. No caminho, um certo amigo resolve fazer um acerto de contas: Beat, o Ceifador. Neku o apresenta a Joshua como um velho amigo, mas que agora não está tão amigável assim; ele avança sem pensar duas vezes contra os Jogadores e, sem escolha, preciso lutar contra um antigo companheiro.
Mas o que raios deram ao Beat? O poder dele é absurdo! Os ataques dele causam um dano descomunal e seus golpes aéreos simplesmente são arrasadores! Não é preciso muito tempo de luta pra eu perceber que estou fadado a ser derrotado – e ele percebe isso também. “Esperava uma luta de verdade. Deem o fora” é o que ele diz ao me massacrar, tomando seu rumo e me deixando as beiras de Cadoi City, temendo pela própria vida. “Se esse é um dos seus amigos, tenho medo de ver os seus inimigos, Neku”, conclui Joshua.
Continuo seguindo meu caminho até Scramble Crossing, onde o rastreador no celular apita novamente; estamos perto de algo, seja lá o que for. Joshua diz que devemos continuar buscando, ao menos sabemos que é o caminho certo. Noto que há uma barreira protegendo o caminho para a 104, então suponho que seja para guardar algo lá. A barreira pede que eu transforme a moda Natural Puppy na mais poderosa desse cenário, então equipo meus bottons dessa moda e começo a atacar Noise atrás de Noise, assistindo a influência de meus bottons alterar as tendências do mundo real. Assustador.
Caminho livre e passo para 104, prossigo para Dogenzaka e um verdadeiro susto: uma fila enorme atravessa a rua do ramen. Ao investigar o assunto mais a fundo, vejo que a fila toda era para a abertura de “Shadow Ramen”, uma concorrência para Ken Doi e seu simplório restaurante de macarrão instantâneo. O melhor é que não posso esperar na fila do lado de fora, pois no instante em que piso fora da loja, volto a ser invisível. Legal. Para fechar o pacote, o rastreador detectou que o que ele estava buscando está dentro da nova loja. Bem, vamos por partes...
A inveja de Ken Doi gerou negatividade, o que acabou criando um Noise amarelo. O primeiro passo é eliminar essa coisa. Feito isso, ele volta para dentro do estabelecimento e posso segui-lo para entender melhor a confusa situação. Ken Doi era o único com uma loja de ramen em Dogenzaka (e, pelo que vi, em toda Shibuya), mas surgiu Shadow Ramen e praticamente roubou todos os seus clientes, pois eles têm algo que Ken não pode oferecer: popularidade. Mesmo a comida de Ken sendo melhor que a do concorrente, ele não pode lutar contra as tendências e a moda.
Logo depois da curta conversa, entra o chefe de Shadow Ramen no estabelecimento. Olhando melhor... É Makoto! Pelo visto, após decolar sua carreira com sucesso sendo promoter do Red Skull, agora resolveu começar sua própria carreira e ser o promoter de seu restaurante – o que parece ter rendido frutos. Agora ele quer comprar a loja de Ken, para que trabalhem juntos, mas este se recusa. Ele não quer vender comida pelo dinheiro, e sim pela gratificação... Mas parece que o povo discorda da ideologia de Ken, pela barulheira lá fora. Saio novamente da lanchonete para ver o porquê da algazarra.
Prince, o ídolo da moda, está adentrando Shadow Ramen. Ao segui-lo, vejo que ele acaba de classificar a comida do local como “fabulosa” e vai mencionar o lugar em seu blog pessoal, ou seja, amanhã não vai ter lugar nem na rua pra fila desse restaurante. Ah, ídolos adolescentes... Capazes de mover massas, e o fazem da pior maneira possível. Além de Prince ter classificado o ramen como o melhor de Shibuya, os cozinheiros dançarem enquanto cozinham e todo o design arrojado do local, Makoto está oferecendo um brinde para todo aquele que comer em seu restaurante nesta semana de abertura: o botton Red Skull, o mais popular de Shibuya.
Joshua confirma que o que estava causando o pico de energia que o rastreador localizou em Dogenzaka são os Red Skull, porém desconhece o motivo, e resolve que irão até o fundo desse mistério. A partir daí se inicia uma aventura de Imprints, requisitando que eu recolha o que as pessoas querem e as implante na mente de Ken Doi, para melhorar o seu estabelecimento e fazer frente ao monopólio de Shadow Ramen. Até mesmo um ramen de sobremesa é criado no processo!
Ao subir para A-East de modo a procurar mais possibilidades, encontro Makoto e Prince conversando – ou “discutindo” seria uma palavra melhor? O ídolo pop assinou um contrato com o promoter para falar bem de sua loja, mesmo não achando as mil maravilhas. “As pessoas não se importam se a comida é boa, o que importa é a popularidade, a moda”. Hilário como isso se encaixa perfeitamente na nossa sociedade. Makoto parte e deixa Prince abalado, irritado e soterrado de Noises amarelos. Hora de fazer uma limpeza.
Após eliminar os Noises atormentando Prince, ele volta para Dogenzaka decidido a fazer diferente. Quando o sigo, descubro que quem desenhou o Red Skull foi CAT, o maior designer de Shibuya – ou mesmo do Japão. Neku confessa ser um fã declarado dele: “CAT não faz arte, CAT É arte. Tudo que ele faz é sobre aproveitar o momento com o máximo que puder”. O que me deixa preocupado é que o Red Skull é extremamente semelhante ao Player Pin... Será que CAT desenhou os dois? Estaria ele envolvido com os Ceifadores?
Volto para Ken Doi e descubro que Prince simplesmente amou o seu ramen. Parou de trabalhar para Makoto e vai promover a concorrência, agora os dias de Shadow Ramen e seu monopólio baseado em moda estão contados. Não tivemos nenhuma missão, e já começa a anoitecer – nunca temos missões à noite. Parece que teremos de continuar a busca amanhã, e verificar se era somente isso que o rastreador é capaz de localizar.
Quarto Dia: Imobilizado
O dia começa com um confronto de Tin Pin entre Neku e Joshua, com a vitória para o protagonista. Estavam apostando o que iriam fazer: se Neku vencesse, esperariam mais uma hora pela missão do dia; se Joshua vencesse, poderia continuar com sua busca pelos picos de energia do rastreador. Bem, já sabemos o que vai acontecer agora, esperar mais pela missão que parece nunca chegar. Será que o Game Master está de folga?
A cena corta para a sala do Condutor, Megumi Kitaniji, que está falando com sua fiel assistente. Ela informa que catorze (!) jogadores foram eliminados somente HOJE. Ainda assim, o Game Master está desaparecido e nenhuma missão foi dada nos últimos dois dias. Então, como os jogadores estão sendo eliminados? Também foi reportado que Ceifadores foram atacados e apagados na Rota 5, e a suspeita é a de que isso foi causado por Taboo Noises. O alto escalão já está procurando quem foi o louco que criou esses monstros que atacam a todos sem distinção. O Condutor retira-se e deixa tudo nas hábeis mãos de Konishi, sua assistente, que começa a ponderar sobre a situação. “Sho Minamimoto, um gênio. O mais jovem Game Master da história. Estratégia, inteligência, força de vontade, determinação, performance... Seus números passam perto dos do próprio Mr. Kitaniji. Exceto por cooperação, zero”. Ela parece preocupada com o homem fora de controle e, honestamente, eu também.
De volta a Joshua e Neku, o primeiro resolve pedir um favor ao protagonista. Neku, que não é burro, diz que vai fazer o que ele pedir contanto que ele responda uma simples questão: “O que você está procurando?”. “Eu quero conectar Shibuya, e por isso estou atrás do Shibuya River (‘Rio de Shibuya’, literalmente)”. Porém, a explicação corta aí. Ao invés de me dar respostas, isso apenas me rendeu mais perguntas. De qualquer forma, agora vamos voltar à caça aos picos de energia.
O primeiro detectado é um além da Shibu-Q Heads, ou seja, distrito de Udagawa. O local onde Neku morreu. O local que vi na mente de Joshua. Talvez indo até lá eu consiga algumas das respostas que quero... Bem, não há tempo a perder. É hora de ir logo para o distrito e acabar com esse mistério.
Como é de praxe, no decorrer do caminho eu encontro algumas barreiras impostas por Ceifadores de capuz vermelho, mas nada demais. Trazer o botton “Sexy +” e enfrentar uma sequência de quatro batalhas. Aproveitei para testar novos bottons, expandir minhas possibilidades; nunca se sabe quando um adversário mais forte pode aparecer.
Ao chegar a Tipsy Tose Halls, avisto 777 e sua banda de Ceifadores (“Dëf March”, para quem não lembra, apareceram na primeira semana). Eles estão discutindo, e acho que é uma boa ideia ignorá-los. Passando pelo cenário, avisto outra pilha de entulho de autoria do Game Master. Na pilha, a inscrição: “Qualquer som pode vibrar o ar. Minha voz vibra o coração!”. Nas palavras de Joshua, ele está dizendo que é melhor do que o próprio ar. A pilha de sucata emitia um dos picos de energia que o rastreador estava captando, mas não é o que viemos procurar.
Ao tentar avançar para Shibu-Q Heads, 777 me aborda e pede a ajuda da dupla. Mesmo relutantes, são obrigados a aceitar; “Tenho”, outro membro da banda, formou uma barreira no caminho que só vai ceder se ajudarmos a Dëf March. O problema? A banda perdeu o seu microfone.
Ocorreu ontem, às duas horas da tarde, em Molco. O microfone saiu da vista de 777 por um instante e pronto, desapareceu. Bom, ao menos é isso que ele diz; BJ, o membro final da banda, reclama que 777 pode ter esquecido o microfone em algum lugar. No fim das contas, resta à dupla procurar, porque BJ e Tenho não vão se envolver. Antes de sair, BJ entrega para Tenho o seu celular que ele achou por aí. Ao ser questionado onde o encontrou, ele gagueja e responde “S-Spain Hill!”, em seguida vai para A-East, enquanto Tenho vai procurar em Molco. Mesmo não querendo participar dessa caçada, já sou parte dela. Vamos terminar com isso logo para eu voltar ao meu objetivo.
Questiono o líder da banda sobre o microfone e ele responde que é um comum, numa base, porém com asas. Quem coloca asas num microfone? Enfim, no momento do roubo, 777 recebeu uma ligação bem sinistra. Pergunto sobre a ligação e ele diz que foi estranha porque disseram apenas “Me encontre em Cadoi City, precisamos conversar” e desligaram. Obviamente o Ceifador foi até lá, mas não havia ninguém e, nesse meio tempo, roubaram o microfone. Com essas informações, parto para interrogar os outros membros da Dëf March.
Em Spain Hill, eu encontro Tenho e o interrogo sobre o microfone e se ele tem um álibi. Após o a pressão, ele foge de volta para perto de 777, e eu continuo em direção a Molco. Lá, encontro Nao e Sota, o casal de namorados da primeira semana, vencedores do Slam-Off de Molco no segundo dia. Eles se aproximam, conversam e mostram-se bem mais sociáveis do que aparentam, inclusive conseguindo aliviar o peso de Neku em relação à Shiki; “Se ela se tornou o seu custo de entrada, não fique triste. Isso só prova que você se importa muito com ela”. Por fim, eles dão o Tin Pin Golem, o botton dourado da segunda semana, como prova de amizade. Bom saber que ainda existem jogadores com quem posso contar.
Após a conversa, vou até o telefone público e Joshua mostra outra capacidade do seu celular: a câmera temporal. Alterando a data e hora do celular, ele é capaz de tirar fotos do passado – mas somente três por dia. Na foto de ontem, à 1:45 PM, nada no local. Na foto à 1:55 PM, o microfone e um celular em cima do telefone público, e na foto às 2:02 PM, vejo BJ saindo do local com o celular em mãos, mas nenhum microfone... Porém, tem um megafone do lado do telefone público. Isso traz luz à situação, mas a maior pergunta é: Como Mr. Hanekoma conseguiu colocar um rastreador de picos de energia e uma câmera que viaja no tempo no celular de Joshua?!
Por último vou falar com BJ, que confessa ter usado o telefone público, mas não sabe nada sobre o microfone. Resolvo acreditar nele, ao menos por hora... Chegou o momento de retornar para 777 e resolver esse caso!
Lá, mostro as fotos e explico: BJ não te relação com o roubo, ele usou o telefone público para se declarar para uma garota – e tomou um fora. Mas lá ele encontrou o celular de Tenho, que o havia esquecido ali quando ligou para 777 e o mandou ir para Cadoi City. No momento em que ele saiu, Tenho roubou o microfone e o escondeu no telefone, depois saiu para manter as aparências... Mas no fim das contas, quando voltou lá, o microfone havia desaparecido e deixaram um megafone no lugar, com uma pequena frase gravada no som dele: “SENO! COSSENO! TANGENTE!”. Quem roubou? 777? BJ? Tenho? A resposta é: nenhum.
No momento em que Tenho saiu, Sho Minamimoto – o Game Master viciado em matemática – passou por lá e levou o microfone, deixando o megafone como moeda de troca. Aí a pergunta: onde está o microfone? Muito provavelmente na pilha de sucata que encontrei no começo. Caso resolvido! Com isso, Tenho ergue a barreira e meu caminho está livre para Udagawa!
Em Shibu-Q Heads, bato de frente mais uma vez com Beat, que vem como um monstro para cima de mim. Outra vez sou massacrado, mas talvez pelos bottons mais fortes ou pelo meu nível ter aumentado, agora eu consegui resistir um pouco melhor. Beat recua novamente após a batalha, sem nos eliminar, e acaba deixando para trás o colar de Rhyme. Neku está decidido a devolver o pingente no próximo encontro com o Ceifador.
Enfim Udagawa... Após uma filosófica conversa sobre os ensinamentos e CAT, a dupla avista Sho desenhando algo no chão. Logo ele parte e posso me aproximar, verificando um símbolo Noise roxo no centro e diversas inscrições negras em volta. Como não sei o que é isso, é melhor ignorar; tocá-lo pode anunciar minha presença, destruí-lo pode ser uma armadilha. Nisso, a dupla parte para perto do mural de Udagawa. Nesse instante, Kariya e Uzuki chegam ao território e avistam a “arte” do Game Master; Kariya reconhece as inscrições, aquilo é uma marca de invocação de Taboo Noises. O Game Master estava por trás das invocações, e isso pode render uma promoção para Uzuki por ter encontrado a prova disso. Já Kariya prefere cuidar de um outro mistério que está em sua cabeça.
No exato local onde Neku morreu, ele usa o Player Pin na mente de Joshua, mas acho que não estava pronto para o que veria. O mural de Udagawa... Lá, Neku estava admirando o trabalho de CAT, até que um garoto de cabelos brancos chega correndo, armado. Uma troca de olhares, um disparo. A fumaça sai da arma, um corpo cai. Joshua matou Neku.
“Por que ele me matou? Ele já me conhecia antes? Impulso homicida aleatório? Muitas perguntas...”
“Mas uma coisa é certa: meu parceiro é o meu assassino.”
Quando achei que a coisa não podia piorar, cá estamos numa pressão que jamais imaginei sentir em um jogo. Continuaremos na próxima semana.
Não viu as partes anteriores? A seguir a lista de capítulos:
- Parte 1: Que os jogos comecem! (Dias 1 e 2 da Primeira Semana)
- Parte 2: O preço da vitória (Dias 3 e 4 da Primeira Semana)
- Parte 3: Os mortos não mentem (Dias 5 e 6 da Primeira Semana)
- Parte 4: Sem descanso aos amaldiçoados (Dia 7 da Primeira Semana)
- Parte 5: O "x" da questão (Dias 1 e 2 da Segunda Semana)