Blast Log: The World Ends With You: Parte 5 – O “x” da questão

em 07/10/2012

Juro que não entendi o que aconteceu. Eu joguei sob as regras, eu derrotei os Noises, eu venci as missões do primeiro ao último dia,... (por Fellipe Camarossi em 07/10/2012, via Nintendo Blast)

Juro que não entendi o que aconteceu. Eu joguei sob as regras, eu derrotei os Noises, eu venci as missões do primeiro ao último dia, então por que raios eu permaneço no jogo?! Cada comando, cada ordem, eu segui tudo como o indicado. Por que acordei novamente em Scramble Crossing? Foi tudo em vão? O que será que aconteceu com Shiki? Parece que essa aventura ainda está longe de terminar... Bem, não tenho tempo para ficar ponderando. Só tem uma coisa que posso fazer agora: jogar.

Primeiro Dia: Regras


Hilário eu ter de dizer que é o primeiro dia de novo, mas cá estamos. Mais uma semana, mais sete missões. Neku não parece tão perplexo como eu, já que diz “Ele espera que eu simplesmente comece de novo? De que valeram esses últimos sete dias?” Claramente ele sabe o porquê de estar ali novamente, só não acha isso justo. Devo admitir que também não acho, mas fazer o quê? Não posso ficar parado, tenho mais sete desafios para derrubar.

Falando nas missões, a primeira acaba de chegar: “Jogo I: x = 30 + 74. t = 60 min. Incompletos serão destruídos.” e novamente o contador surge. Okay, o que raios acabou de acontecer? Que tipo de missão é essa? Foge totalmente ao padrão da semana anterior! Ah é, quem manda as missões é o Game Master e o da semana anterior foi eliminado na última missão. Então quem está mandando agora é o substituto do gigante Yodai Higashizawa. Pelo visto, o chefão é fã de álgebra...

Considerando que o contador marcou uma hora, sessenta minutos equivalem ao tempo “t”. Com isso, resta o “x” da equação: 30 + 74 = 104. Meu objetivo é chegar até a 104 em menos de 60 minutos. Espera, é a mesma missão do primeiro dia da semana passada! Poxa, que falta de imaginação! Mas admito que foi uma forma muito mais interessante de se passar o comando. Começo a gostar do estilo desse Game Master.

De uma forma ou de outra, se eu quiser vencer, preciso de um parceiro. Já que encontrei Shiki perto da estátua de Hachiko na semana passada, talvez lá seja o melhor local para encontrar um outro Jogador, o mais forte que eu puder achar. Recupero o controle e guio Neku até a área, de modo a procurar quem mais está preso nessa brincadeira sem graça dessa vez. Ao menos a experiência da semana anterior vai me ajudar a vencer novamente... Se é que realmente venci...

Quando entro em Statue of Hachiko, a cena muda para Uzuki e Kariya reclamando do fato de terem de trabalhar duas semanas seguidas, ou melhor, Kariya reclamando e Uzuki adorando. A garota comenta que nunca um Ceifador foi convocado para participar do jogo por duas semanas consecutivas, e Kariya desmente; já ocorreu antes, mas ela é novata. Huh, então sabemos que o ruivo é mais velho e provavelmente mais forte que a moça no mundo Underground. Um detalhe interessante é que Uzuki afirma estar no jogo faz dois anos, então há quanto tempo Kariya joga?

Pensamento interrompido por uma ligação. As ordens para os Ceifadores é que não façam absolutamente nada. A moça esbraveja, mas o rapaz parece sereno como sempre. Uzuki comenta como odeia a forma com a qual ele (o Game Master?) faz as coisas, enquanto seu parceiro afirma gostar e ainda completa: “Ele deve estar com algum plano maluco na cabeça que vai muito além da compreensão de pessoas mundanas como você e eu”. Tudo bem, começo a ficar preocupado quanto as capacidades desse novo mestre... Ainda mais após ver uma pilha de lixo que, segundo Kariya, o chefão considera arte. Tá, tudo bem, até que a pilha de lixo tem seu ar artístico.

De qualquer forma, a cena volta para Neku adentrando Statue of Hachiko procurando por um parceiro. “Eu preciso vencer, pelo meu bem e pelo dela.” O que exatamente aconteceu? Antes de poder ponderar mais sobre o assunto, um novo tipo de Noise que se assemelha a caranguejos parte pra cima de Neku. Antes de eu sequer poder reagir, algo acontece: um pacto é formado entre o protagonista e um rapaz de cabelos brancos e roupa social. Não tem tempo pra eu entender, já sou empurrado luta adentro.

Na tela de cima agora quem aparece é o rapaz. Quando a luta começa e inicio seus ataques, vejo que o estilo de combate dele é diferente (obviamente). Seus ataques funcionam da seguinte maneira: aparentemente ele usa o celular para travar a mira em múltiplos inimigos e, depois de esgotar as suas miras, diversos itens do cenário caem em cima dos alvos. A quantidade de itens aumenta conforme cravo mais alvos e o seu tamanho e força depende do quanto consegui atacar sem receber golpes, assim variando de bicicletas a carros. Admito que gostei, apesar de complexo.

Após o confronto, as apresentações: Yoshiya Kiryu, ou “Joshua” como ele prefere ser chamado. De alguma forma, ele formou um pacto com Neku sem nem se conhecerem e, pelo que disse, com ótimos motivos; Neku é um profissional no jogo. A questão é: como Joshua sabia das habilidades do rapaz? A resposta é: “Eu estive te observando, bobinho. Muito impressionante, a propósito”. Mas como ele poderia estar observando? Da última vez, os únicos jogadores restantes eram Beat, Shiki e o próprio Neku. Como ele observava o jogo sem sequer estar nele? Essa história está muito mal contada... Mas, infelizmente, não posso ponderar sobre isso agora. O tempo está acabando e tenho de chegar a 104.

Assim que volto ao controle, resolvo conferir se todos os Noises haviam desaparecido da área e, para a minha surpresa, é possível ler a mente de Joshua. Ao tentar fazê-lo eu vejo um monte de pontos, mas ao encerrar o poder do Player Pin, inicia-se uma cena. Vejo um território que desconheço, mas Neku o conhece: distrito de Udagawa. O ponto é, como fui capaz de ler a mente de outro Jogador? O que raios esses pensamentos significam? Sinceramente, a coisa está cada vez mais confusa e começo a ficar com raiva disso. Preciso entender de uma vez o que está havendo!


Joshua acorda Neku para a realidade e questiona se ele já sacou qual é a da missão; ele explica a equação que fizemos mais cedo, e o rapaz de cabelos brancos faz questão de enfatizar que “você é um sortudo por ter-me de parceiro”. “Eu vou enforcar esse garoto.” Doces pensamentos, Neku. Hora de ir para a 104, então retorno para Scramble Crossing e tento subir... Uma barreira. Ceifador de capuz vermelho, preciso eliminar alguns Noises para passar.

O jovem esnobe aproveita para explicar o funcionamento de seus ataques, de uma forma que, em suas próprias palavras, “até você vai ser capaz de acompanhar”. “Ele só pode estar fazendo isso de propósito”, pensa Neku. Diferente de Shiki, que exigia que eu adivinhasse os cartões usando seus combos, Joshua requer que eu cumpra certos requisitos com cada cartão para acumular estrelas. “Altos e baixos” é como ele descreve a técnica; se é mostrado um cartão com o número 5 e uma flecha vermelha para cima, devo fazer o combo que me renda uma carta maior que cinco. Se a carta for um 7 com a flecha azul para baixo, necessito de uma carta menor que sete, e caso mostre um número com o símbolo cinza, devo adquirir a carta de valor igual àquele número. Simples na teoria, um porre na prática. De uma forma ou de outra, acabo por aprender na marra ao vencer os Noises e abrir caminho.

Enfim alcanço a 104 e a missão está concluída. Uma a menos, restam seis... MAIS seis... Bem, ao menos começamos bem – ou quase. Falando em quase bem, no meio da 104 encontro uma daquelas pilhas de lixo que o Game Master chama de arte. Mas o que ela está fazendo aqu--

Vocês são tão zetta lentos!

Essa frase ficaria em minha mente para sempre. No topo da pilha de lixo, alguém está sentado. Essa pessoa pula e aborda a dupla, reclamando de sua lentidão para alcançar a 104. “Sho Minamimoto. Lembre-se do nome. Eu sou o novo Game Master.” é o que anuncia o novo personagem, um adolescente em roupas estilo punk gótico, com sobretudo, boné, bandana e afins. Não sei se foi o senso de moda do personagem ou seu jeito matemático de falar, mas Neku começou a sentir uma estranha dor desde que encontrou o Ceifador. Aliás, o clima me parece bem estranho; Sho parece estar contente de encontrar Joshua no jogo, e diz que isso vai facilitar as coisas para ele. Suspeito.

“Vocês não passam de uma yoctograma! Seus 000s, não valem nada!”, começo a adorar o jeito que esse vilão fala. Sua apologia constante a matemática me cativou, confesso. Infelizmente, terei de deixar a minha admiração para depois, pois o Game Master acaba de invocar um colossal Noise rinoceronte pra cima de Neku e Joshua, e resta que eu comande o combate. Bem que estava com saudade dessas lutas mais intensas...

Aproveitei o combate com o Noise novo para testar o golpe em dupla de Neku e Joshua; o golpe envolve derrubar diversos itens nos adversários, como: cadeiras, motos, máquinas e até carros. É realmente forte como os golpes de Shiki, mas achei meio sem carisma. Questão de crítica mesmo, eu sou chato, admito.

Após o embate, o Ceifador foi embora. Como o próprio Joshua comenta, “teremos uma semana bem corrida pela frente”. “Confie em seu parceiro” é o que Mr. H recomendava e, apesar de tudo me mandar desconfiar de Josh, terei de acreditar nele e lutar ao seu lado se quiser vencer essa batalha.

Aguente firme, Shiki...







Segundo Dia: Ceifadores


Esse dia já começou agitado, com o enfoque totalmente direcionado a Kariya e Uzuki. A dupla está reclamando que o Game Master selou a Rota 1 (hã?). Logo em seguida, a moça afirma que as Rotas 2, 5 e 6 também estão seladas (hã?²). Kariya comenta que Sho trabalha rápido, mas Uzuki parece irritada por ele não ter sequer avisado quais caminhos estão livres. Ah... Talvez as supostas rotas sejam um emaranhado de ruas e estarem seladas representa que existem barreiras impostas. “Nossa Uzuki, você só pensa em trabalho, trabalho, trabalho... Isso é... Impossível!” Esse final foi meio estranho, ainda mais seguido da face de raiva e preocupação que o Ceifador fez. Prevejo caos.

Ah, a cena volta para Neku e Joshua em Scramble Crossing. Nosso protagonista está ainda despertando, mas o esnobe está conversado no celular. Espera, como assim? Eu não conseguia nem mandar mensagens de texto e o garoto consegue telefonar?! Sério, isso é preocupante... Mas o pior é o papo que ele está tendo com a pessoa do outro lado da linha: “Quais áreas?... Seladas?” A pessoa do outro lado está ciente da situação imposta pelo Game Master. Isso não me parece bom. É melhor tentar descobrir o que está havendo e, já que eu posso ler sua mente, por que não fazê-lo?

Novamente eu uso o poder que todo Jogador possui e mergulho nos pensamentos de Joshua. Mais uma vez presencio o distrito de Udagawa e então vejo um Player Pin caindo... Direto no peito do corpo inerte de Neku, diante de uma parede totalmente grafitada. Espera... Ele está morto? Esse é o momento em que o protagonista entrou no jogo? Por que isso está na mente de Joshua?! Definitivamente, não importa o que Mr. H disse, não tem como confiar nesse moleque.

Missão do dia! Mas antes de poder verificá-la, Joshua volta a falar com o garoto de cabelos espetados. O rapaz vem com uma proposta incoerente para o protagonista: “Vamos esquecer a missão de hoje”. Que tipo de Jogador não quer vencer? Bom, o ponto é que o argumento de Joshua tem fundamentos: eles não precisam concluir a missão, estão no segundo dia, deixe que outros Jogadores a façam, pois existe um lugar que o esnobe gostaria de ir. Contudo, Neku não parece estar muito feliz com a ideia do parceiro: “Eu não estou mais jogando somente por mim”.

Momento flashback! Acho que finalmente teremos algumas respostas. Vejo o protagonista e Shiki em uma sala totalmente branca, se perguntando o que fazem ali. Pouco depois surge Beat; ao menos agora sabemos que ele também está a salvo. Pelo visto isso é o que aconteceu após a queda de Yodai. Instantes após eis que aparece o Ceifador de roupa preta visto nas reuniões, aquele que escolhe o Game Master. Ele parabeniza os Jogadores vencedores e, enfim, se apresenta formalmente: “Megumi Kitaniji, o Condutor do Jogo e servo leal do Compositor”. Condutor? Compositor? Acho que faltei nessa aula. Ao menos posso concluir que o Condutor está acima dos Game Masters, mas está abaixo da autoridade desse suposto Compositor. Aliás, esse Compositor decretou que somente um dos três vencedores poderá retornar à vida. As coisas começam a fazer sentido...

Pelo menos não terão de escolher entre os três Jogadores para saber quem voltará à vida: Beat quer se unir aos Ceifadores. Eu não consigo entender porque ele se uniria àqueles que destruíram sua parceira, mas eu acho que tem algo a ver com aquele botton visto nas cenas finais do sexto dia. Restando apenas a garota e o protagonista, o Condutor afirma quem foi o escolhido para voltar à vida: Shiki Misaki. O Jogador restante precisa jogar novamente. Mesmo discordando, a moça aceita o seu destino com o reforço positivo de Neku. Shiki desaparece, engolida pela luz, provavelmente voltando à vida.



Quanto a Neku, como vencedor do jogo ele recebe o seu custo de entrada de volta: suas memórias (eu sabia!). O problema é que ele recorda de tudo sobre sua antiga vida, exceto o momento de sua morte. Pelo visto, essa parte de sua memória lhe foi arrancada, mas não como custo de entrada. Todavia, já que Neku vai entrar novamente no jogo, ele precisa de um custo de entrada, no caso, o que o jogador mais valoriza. O custo de entrada do protagonista, nesta semana, é Shiki Misaki.

Joshua não se mostrou muito comovido com a história, dizendo que “todos fazem sacrifícios, ninguém está aqui porque quer”. Bem, ao menos o esnobe concordou em concluir a missão, contanto que façam o que ele quiser quando ela terminar. “Jogo II: Consiga o botton √3 Au. t = 300 min. Incompletos serão destruídos.”, e mais uma charada matemática. Como bem lembrado por Neku, “Au” é o símbolo do ouro na tabela periódica e a raiz quadrada de três é 1,7320508. Estou abismado com a forma como Neku calculou isso. Joshua discorda que o símbolo de raiz represente o número em si, e diz que 3 pode se referir a uma rua de Shibuya.

O esnobe diz que os Ceifadores, para fins de localização, marcam as ruas por números, as Rotas previamente comentadas por Kariya e Uzuki. A Rota 3 é a que conecta Cadoi City e Molco, então devo ir até a raiz dessa rota. A questão mais importante é: como Joshua sabia disso? Esse garoto me perturba cada vez mais, e já não sei se os Ceifadores são meus verdadeiros inimigos.

De volta ao controle, hora de ir de Cadoi City para Molco. No caminho, os Ceifadores de capuz vermelho impedem minha passagem. A missão para livrar o caminho é libertar as pessoas sendo influenciadas por Noises amarelos nessa área. Durante minha caçada aos Noises, encontro a cada vez novos inimigos, que vão se mostrando gradativamente mais desafiadores. Por fim, ao eliminar todos os oponentes, um dos garotos que livrei da influência negativa diz que vai detonar em Molco, lutar pelo ouro no slam-off. Ouro, Molco... Espera.

Lembram-se do Tin Pin Slammer, o jogo que Makoto e Ai queriam ver no sexto dia da semana anterior? É hoje! Em Molco, haverá o torneio de Tin Pin Slam e o prêmio é um botton dourado! Com isso em mente, já sei o que preciso fazer: vencer o campeonato. Atravesso para Cadoi City e a cena muda para Kariya e Uzuki.

A dupla de Ceifadores parece aflita. Algo os ameaçou gravemente, como exposto em suas falas. Nas palavras de Kariya, eles enfrentaram um “Noise que ataca até Ceifadores”, “Taboo Noise”. Pelo visto não são facilmente criados – e convenhamos, quem iria querer criar algo que ataca tudo que vê pela frente? Bem, alguém criou, e Shibuya já não é segura para Jogadores e tampouco para Ceifadores.

De volta ao controle, vou sem demora adentrar os territórios de Molco, porém, sou interrompido. Pouco antes de chegar à área, dou de cara com um Noise totalmente negro que me força a entrar em batalha. Quando o ataco, percebo que meus golpes causam danos ínfimos, insignificantes, mas que isso muda quando uma esfera verde (que representa o sincronismo de combos entre Neku e seu parceiro, o “Light Puck”) está me envolvendo. Dessa forma, sei que só posso abater esses monstros pretos com ataques sincronizados, e atacar a esmo de nada vai adiantar. O mais estranho é que o Noise me forçou a lutar contra ele, me atacou, sendo que o pacto deveria me proteger disso. Serão esses os Taboo Noises que Kariya comentou?

Enfim em Molco, inscrevo-me para o Tin Pin Slammer. Lá eu conheço Shuto Dan, vulgo Shooter (o garoto pirado da missão de propagar o botton Red Skull), e ele me ensina o básico deste jogo tão divertido que é o TPS. O minigame é baseado nos bottons, que são posicionados num tabuleiro e, para vencer, eu devo remover os bottons adversários do jogo (Beyblade, oi?). Para isso, contam com alguns artifícios, como: se transformar em uma esfera de metal cheia de espinhos (?), invocar um martelo giratório (??) ou mesmo se tornar um meteoro (??!). Tá, não precisa fazer sentido, o importante é vencer essa coisa.

Infelizmente, a história não se desenrola como eu esperava; eu venci as preliminares, mas não tive chances contra Shooter. Ele é um profissional e me massacrou. Minha preocupação é a de que não consiga mais o botton dourado e minha aventura encerre aqui, porém, na final, Shuto Dan perde para Sota Honjo (o cara mal-encarado da mesma missão do Red Skull), e o prêmio do botton de ouro vai para ele. Nesse instante, o contador zera; Sota também é um Jogador e, se alguém conclui a missão, ela encerra para todos. Apesar da ironia dessa situação, fico aliviado. Agora só restam mais cinco...

Como parte do combinado, é a vez de Joshua guiar a dupla. Ele pede para retornarem para Scramble Crossing, mas antes que eu saia de Molco, noto mais uma das pilhas artísticas de lixo de Sho... E cá está o próprio. A cabeça de Neku volta a doer enquanto o Game Master está por perto, mas felizmente não dura muito, já que o rapaz vai embora sem demora. Joshua levanta uma questão interessante, por que Sho está perseguindo os dois? Ele tem algo contra Neku em especial? Ou será contra o próprio Joshua?

A cena corta para uma animação mostrando o topo dos prédios de Shibuya, e então vejo Beat com suas novas asas de Ceifador, observando um botton negro. A cena muda de novo para uma reunião entre Beat e Megumi, o Condutor. “Destrua aqueles que você chamava de amigos, suas ordens são claras. Essa vai ser a prova de sua lealdade aos Ceifadores.”


Eu vou fazer isso. Eu não me juntei a eles por nada.

Parece que a situação só tende a piorar... Em breve terei de bater de frente contra Beat, e não sei se qualquer um de nós sairá ileso. Sho, Joshua, Megumi... São problemas demais para uma só pessoa. Essa equação está com incógnitas demais pro meu gosto.
Revisão: Bruno Nominato
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