Conflitos Colossais
A história do anime - representada fielmente no jogo - é simplesmente fantástica.
Se passa basicamente em uma época pós-apocalíptica, em que a Terra está sofrendo o ataque dos chamados Anjos, criaturas colossais grotescas com poderes completamente incomuns. É aí que entra a NERV, uma organização militar disposta a acabar com esse mal do mundo, utilizando-se do poder de combate dos Evangelions - ciborgues colossais humanoides controlados por sincronia com alguns humanos escolhidos. É necessário assistir ao anime (ou ler o mangá, que ainda está em produção anual), e também aos OVA’s que contam o final, para entender realmente a trama da série.
Quase um jogo de luta
O jogo possui visão parcialmente lateral, porém toma outros ângulos conforme são executados os movimentos do ciborgue Evangelion.
Os gráficos são fantásticos, e fazem jus ao poderio gráfico do N64. Os ciborgues Evangelions são incrívelmente bem feitos e detalhados e seus movimentos são muito parecidos com os do anime. Apesar disso, controlá-los pode, à primeira vista, não ser uma experiência tão gratificante: seus movimentos são lentos, e não existem muitas variações de golpes. É necessário bastante paciência do jogador em uma primeira jogatina, mas nada que um pouco de treino não resolva.
Anime no Nintendo 64?
O jogo possui algumas pequenas cutscenes do anime, algo difícil de se fazer em um videogame de cartuchos.
Quanto ao som, posso afirmar que é de extrema qualidade. As grandiosas músicas do anime estão presentes em todo o percurso, e representam completamente o clima épico do jogo. Sem contar os personagens, que possuem as mesmas vozes da série animada.
Se você é um grande fã do anime, tem um Nintendo 64, e procura por um cartucho raro, que só foi lançado no Japão, ou é apenas mais um colecionador compulsivo de games, Neon Genesis Evangelion é uma boa pedida.
Revisão: Leandro Freire