Branding bem aplicado no Super!
No ano de 1990 foi lançado no Japão o Super Famicon, substituto do saudoso Famicon que claro, veio para o ocidente sobre o nome de Super Nintendo Entertainment System, no ano de 1991. O console apresentava uma tecnologia completamente inovadora, e gráficos primorosos que, para a época, não podiam ser melhores. E claro, não podemos esquecer também da ascenção do Game Boy, e de todo o seu conceito de portabilidade.
Com tanta tecnologia em mãos, a Nintendo pôde aproveitar de forma única a marca deixada por seus personagens, sendo que, ao longo da vida do console, ao menos um grandioso jogo foi criado com base em cada personagem da marca. E é aí que abordamos mais um fator importante no marketing de qualquer empresa: o branding.
Branding ou Brand Management, que no bom e velho português significa “Gestão de Marcas”, como o próprio nome diz, representa toda a forma de idéias que identificam a empresa - desde o logotipo até toda a identidade visual que ela pode apresentar. No caso da Nintendo, boa parte de seu branding pode ser percebido na concepção dos personagens, como inclusive já foi visto na última matéria.
Mario Bros, Donkey Kong, Link e Samus já eram velhos conhecidos dos gamers daquela época (além do lendário Rockman/ Megaman, que não era criação da empresa, mas ajudou bastante nas vendas), e já representavam muito bem a cara da Nintendo. Com a chegada do Super Nintendo, os jogos com estes personagens evoluíram drasticamente, e os visuais deles só tomaram formas estupendas nas telas de televisões. Sem contar que surgiram outras séries características, como Star Fox e F-Zero. Os jogadores jogavam, viciavam e se divertiam, e o resultado é esse que você está lendo agora: estamos falando sobre eles! Existe forma melhor de exemplificar como o marketing da Nintendo afetou nossas mentes? Talvez não, mas existiu uma outra forma que nos ajudou a marcar aquela época: as propagandas que você confere agora!
Nintendo ou Nada!
A ascenção do Nintendo 64!
E, mesmo que o console não tenha vendido tanto quanto o esperado (devido a fatores externos como a falta de títulos de RPG ou simplesmente pelo fato de ele ter sido um console de cartuchos), ao menos uma boa dose de propagandas foram feitas especialmente para o público que tinha o video game. E algumas foram feitas justamente para quem não o tinha, e acredite, boa parte delas realmente funcionavam, e deixavam muitos marmanjos loucos para ter um 64. Uma prova? Veja o Link encaixando a Master Sword do pedestal no comercial abaixo e imagine isso na sua televisão do final dos anos 90. Depois volte aqui e responda: quer voltar àquela época? Sim ou não?
Não podia me esquecer desse comercial insano de Super Smash Bros.
E essa foi mais uma parte da matéria sobre o marketing da Nintendo. Na próxima você vai ver mais um pouco de como foi a continuação da luta por identidade da empresa. Gostou das propagandas vistas nessa? Uma pena não ter surgido mais nenhuma do Cereal Nintendo...
Revisão: Mateus Pampolha