Stage Select: Lanayru Mining Facility (The Legend of Zelda: Skyward Sword)

em 19/04/2012

Após atravessar um deserto repleto de perigos e descobrir os segredos de um antigo gerador de energia, Link finalmente consegue ativar a e... (por Unknown em 19/04/2012, via Nintendo Blast)

Lugar grande, hein?

Após atravessar um deserto repleto de perigos e descobrir os segredos de um antigo gerador de energia, Link finalmente consegue ativar a entrada da terceira dungeon do game: Lanayru Mining Facility. Buscando uma maneira de entrar no Templo do Tempo, e talvez encontrar a princesa Zelda, nosso herói deve se aventurar pelo complexo da antiga mina abandonada do deserto de Lanayru, onde as misteriosas pedras do tempo eram fabricadas. Inimigos perigosos, (mais) areias traiçoeiras e enigmas de quebrar a cabeça aguardam o guerreiro de Skyloft.

Investigando a mina

Para onde ir agora?

Da mesma forma que em Lanayru Desert, a passagem dos séculos não fez muito bem à mina abandonada e ela agora está cheia de areia. Um obstáculo quase intransponível quando não se toma cuidado onde se pisa ou o medidor de stamina se esgota antes que Link possa atingir uma posição segura. Ou seja, o herói pode acabar – literalmente – atolado. Porém, tudo isso pode ser resolvido com a ajuda de um mapa. A dificuldade está em chegar até o mapa, já que um pouco de perspicácia é necessário para localizá-lo. A boa notícia para aqueles que não são muito fãs de areia são as pedras do tempo. Ao ativar essas pedras com um golpe da espada (ou com qualquer outro item do inventário de Link), as áreas ao redor desses artefatos são transportadas séculos para o passado. As principais vantagens da utilização das pedras é o desaparecimento dos bancos de areia movediça e também a ativação de vários mecanismos antigos da mina que permitem o progresso e o acesso a diferentes áreas inacessíveis do complexo. Infelizmente, uma boa notícia sempre é acompanhada de uma má e, sendo assim, além das maravilhas que as pedras proporcionam, robôs perigosos com um senso de proteção territorial altamente desenvolvido também são reativados.

Correndo para não afundar na areia

Apesar de tantos desafios ao longo do percurso da mina, uma trilha sonora única acompanha a jornada de Link por essa dungeon perdida nas areias do deserto. A música é um mistura de um tema rápido e instigante com um toque à la egípcio, o que serve muito bem para um nível localizado no meio do deserto. Essa melodia, combinada a momentos de perigo ou de tensão, garante ao mesmo tempo uma sensação de pura aventura misturada com uma pitada de nervosismo.

Se exercitando na esteira!

Hora de varrer a areia!... Ou melhor, assoprar!

Vai um ventinho aí?

É dentro do imenso complexo da mina de Lanayru que Link encontrará um dos itens mais interessantes de todo o jogo: o Gust Bellows. Esse antigo aparelho é um artefato muito útil e fantástico: ele puxa o ar utilizando o poder do vácuo de sua parte traseira e, em seguida, o sopra para fora em alta velocidade. Aprender a manuseá-lo corretamente é imprescindível para prosseguir na jornada pelo interior da mina.

 

Sai pra lá peixe feioso!

Dessa forma, ao adquirir o Gust Bellows e dominar o seu uso, vários locais da dungeon tornam-se acessíveis. Soprando montes de areia, botões podem ser pressionados e blocos podem ser movimentados para ativar mecanismos e abrir portas. Além disso, o item ainda tem a capacidade de varrer os inimigos para longe, especialmente aqueles pequenos escorpiões irritantes, e mandar pelos ares os baiacus gigantes que podem causar certos problemas quando ignorados.

Movendo plataformas

Em certos momentos da travessia pela mina, à medida que plataformas antigas são reativadas pelo poder das pedras do tempo, saber como movimentar a sua manivela e chegar aonde se deseja é algo relativamente simples utilizando a força do Gust Bellows na direção correta. Esse aparelho único e interessante torna toda a jornada de nosso herói muito mais simples e completa, isso se ele não tiver problemas em enfrentar os inimigos que o perseguem dentro da mina.

Armadilhas, robôs e um escorpião mal-humorado

Se não puder atacar, se proteja!

Os inimigos desta dungeon são, literalmente, chocantes! Por isso, nosso herói não deve esquecer de adentrar na mina equipado com um escudo de madeira, caso contrário ele pode acabar “frito”. Certamente os robôs encontrados anteriormente espalhados pelo deserto de Lanayru eram muito legais e simpáticos, no entanto, as máquinas adormecidas do interior da mina não têm nem um pouco de senso de humor ou gentileza. E dentre tantos adversários perigosos, vale a pena citar alguns deles que causam uma verdadeira dor de cabeça ao nosso herói.

Um vigilante chocante!

Um dos primeiros tipos de robôs com o qual Link se depara são os Beamos, considerados os mais difíceis de serem destruídos. Essas torres mecânicas funcionam como vigilantes e com um olho eletrônico no topo de sua estrutura, conseguem vislumbrar qualquer movimento ou ação. Ao avistarem um inimigo, eles disparam um feixe de eletricidade dilacerante que persegue o alvo. De vista, parecem fortalezas bélicas indestrutíveis, mas com um pouco de estratégia tudo pode ser resolvido. A maneira correta para derrubar essas torres é tentar evitar seu raio com o escudo e cortar horizontalmente as junções do robô até que o olho central torne-se acessível e possa ser quebrado.

Grande robô, grande problemão

A próxima máquina problemática são os Armos: robôs gigantes que, de tão pesados, atacam o inimigo dando pulos até sua direção nocauteando-o. O segredo para driblar sua investida está no uso do Gust Bellows. Ao assoprar uma manivela localizada em sua cabeça, a boca do robô é aberta momentaneamente, revelando dois cristais de energia, que quando destruídos, cortam a energia da máquina. Os golpes de Link precisam ser rápidos e precisos antes que a manivela volte à posição original e os cristais sejam mais uma vez protegidos pela estrutura da máquina.

Você está na mira dele!

Vale a pena também comentar sobre os irritantes lançadores voadores de mísseis. Esses robôs esféricos voadores perseguem seu alvo a distância e, quando o avistam, possuem duas formas de atacar: foguetes devastadores ou grupos de mísseis teleguiados. Não é simples desviar de seus ataques (principalmente quando Link está tentando mover algum objeto ou manivela ao mesmo tempo que o robô o persegue), mas uma boa defesa com um escudo deve ser o suficiente para rebater um foguete de volta à essa máquina problemática.

Por último, mas não menos importante, temos o senhor da dungeon, o grande inimigo desse nível: Moldarach, o Aracnídeo de Mil-anos (ou Escorpião Gigante, para os íntimos). Esse artrópode gigante pode assustar muito pelo seu tamanho descomunal, mas com ele o ditado “Tamanho não é documento” torna-se válido. Mirar e acertar golpes de espadas precisos não é algo muito complicado quando se consegue bloquear as investidas das garras do animal. Além disso, o Gust Bellows mais uma vez torna-se uma ferramenta de grande auxílio para a derrota do inimigo. Através dele, pode-se localizar o escorpião quando ele decide se esconder sobre a areia e atacá-lo em seu momento desprevenido.

Vai encarar?

Lanayru Mining Facility é um lugar complexo, perigoso e também uma das dungeons mais longas de todo o jogo. Porém, seu enredo é de grande importância para a continuação da jornada de Link. Além disso, possui um epílogo surpreendente que ainda garante mais um item mágico ao inventário do herói. Dessa forma, o nível torna-se um dos mais interessantes e incríveis do jogo. Os desafios, apesar de suas dificuldades, juntam-se de maneira brilhante com as situações e ferramentas de nosso herói para abrir passagens pela mina. Tesouros e prêmios especiais aguardam aqueles que ousam adentrar e investigar as diferentes épocas de uma mina que ressurge do passado repleta de novas aventuras.

Revisão: Mateus Pampolha

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