Blast from Japan: Zero: Tsukihami no Kamen (Wii)

em 26/04/2012

Este survival horror é baseado em  uma lenda japonesa, que envolve a antiga e tradicional família Himuro; existem rumores de que esta era... (por Joice Koga em 26/04/2012, via Nintendo Blast)

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Este survival horror é baseado em  uma lenda japonesa, que envolve a antiga e tradicional família Himuro; existem rumores de que esta era ligada a uma seita chamada Ritual do Estrangulamento, cujo objetivo seria manter o portal do outro mundo fechado, e onde garotas eram criadas isoladas para que não tivessem contato e nem se prendessem a ninguém da Terra. A seleção das moças para o Ritual do Demônio Cego era feita de acordo com seus “dons”, ou seja, as garotas escolhidas de alguma forma se destacavam dentre as outras.

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Elas participavam de uma espécie de teste para escolher quem seria a oferenda e qual garota era a mais forte do grupo, a que enxergava o demônio e consequentemente poderia fugir dele.

A cerimônia era realmente cruel e torturante, já que a garota do Ritual do Demônio Cego era forçada a usar uma mascara composta por dois espetos colocados no mesmo local dos olhos, deixando-a cega; já a moça do Santuário da Corda era atada por cordas em todos os seus membros e depois estes eram forçados até saírem do lugar. A família Himuro dizia que o Karma surgia a cada final de ano, através de um portal no jardim de sua mansão e o mesmo só poderia manter-se fechado caso a oferenda fosse feita por eles.

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No entanto, a última seita da família foi marcada por um erro fatal; uma moça do Ritual da Corda se apaixonou por um rapaz que frequentemente era visto na mansão; e essa ligação terrena levou o ritual ao fracasso. O chefe da família ficou completamente envergonhado pela falha e por esse motivo sofreu um ataque de insanidade, matando todos os moradores e visitantes da mansão, inclusive sua própria família para depois cometer o haraquiri. Até hoje ninguém da vizinhança ousa comentar sobre o caso.

História do jogo

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Cinco garotas adolescentes são raptadas e levadas a um local misterioso, provavelmente para servirem de sacrifício ao ritual; mas são salvas por um detetive. Com o passar do tempo duas dessas garotas morrem misteriosamente e as três outras sobreviventes: Ruka Minazuki, Misaki Asō e Madoka Tsukimori retornam ao local dez anos depois para encontrar a mãe de uma delas, tentar descobrir o que de fato ocorreu naquele local e recordar o terrível momento que passaram por lá.

Jogando

ruka_nblast É um jogo semelhante a qualquer outro do gênero, você atua em terceira pessoa (às vezes em primeira) e as câmeras exibem ângulos diversos, causando uma sensação estranha. Ao começar o jogo é natural notar a semelhança com O Grito, tanto na jogabilidade como na ambientação, aquele típico casarão velho japonês, completamente assustador e escuro.

Ao chegar à ilha, você precisa explorar os casarões, hotéis e hospitais do local: use a lanterna para procurar itens interessantes. Ao apontar a luz em algum objeto e essa luz ficar azul, pegue-o, sempre tomando cuidado com as mãos assombradas que se estendem para tocá-lo; vasculhe cada detalhe e anotação para conseguir a maior quantidade de informações possíveis e montar o “quebra cabeça”.

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Fique esperto, pois existem fantasmas bons e ruins, mas você conseguirá identificá-los através das dicas que aparecem na tela do vídeo; alguns ainda guardam pistas para te ajudar a seguir em frente. Dica importante: quanto mais fotos de boa qualidade você conseguir tirar, mais pistas poderá obter.

No jogo existem locais onde você pode trocar pontos por lentes, medicinais e até rádio detector de fantasmas, itens que serão úteis no decorrer do jogo. Tsukihami no Kamen é um cristal que possui lentes azuis e vermelhas: as primeiras servem para as funções básicas e as segundas podem ser usadas tanto na lanterna como na câmera fotográfica.

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Como nos jogos anteriores, temos também uma Ghost List que mostra a quantidade de fotos de todos os fantasmas bons e maus tiradas pelo jogador, servindo como guia para saber quais fotos de espíritos faltam da extensa lista dos 233 existentes no jogo. Temos outra listagem, a Doll List, com um total de 79 bonecas espalhadas pela ilha e vestidas em quimonos vermelhos, que precisam ser fotografadas. Cada quantidade de fotos registradas pode ser trocada por itens importantes.

Nos extras de “Zero: Tsukihami no Kamen” você terá a sua disposição novas lentes, funções para a câmera, poderá desbloquear missões e claro, variedade de roupas e acessórios para os seus personagens.

Embora sinta que está sozinho em um local totalmente deserto, não fique dando sopa, pois qualquer surpresa pode surgir nessa ilha misteriosa.

Personagens

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Você controlará quatro personagens, normalmente cada um deles por capítulo, sendo bem raro controlar o mesmo em duas fases seguidas. Para curtir bem jogo é necessário o Wii Remote e o Nunchuk, que nos dão uma sensação mais realista da aventura. Seu maior parceiro na empreitada virtual será a lanterna, já que o local é mal iluminado, e sua única “arma” é uma câmera fotográfica com um forte flash, sendo que este mantém os espíritos afastados e ao mesmo tempo ajuda a desvendar alguns fatos, pois as imagens desses espíritos nas fotos, ocultam informações valiosas do passado.

Temos quatro personagens principais, sendo elas: Madoka Tsukimori, que só podemos controlar na primeira tela, também o detetive policial, Choushiro Kirishima e ainda as outras garotas: Ruka Minazuki e Misaki Asou.

A antagonista do jogo é Sakuya, um fantasma que usa a máscara do ritual (aquela dos espetos que ficam bem no local dos olhos); por ironia do destino, a mesma que furou os olhos da família Himuro, pois ela teve uma grande influência no fracasso do último ritual. Sakuya também aparece nos trailers como a fantasma “dancing woman”. O que ela faz no jogo? Não sabemos...

Só no Japão

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Este survival horror que em sua quarta sequência de Fatal Frame, recebeu o nome de Zero: Tsukihami no Kamen (Fatal Frame IV: Mask of the Lunar Eclipse) foi lançado no Japão em julho de 2008. O jogo foi desenvolvido especialmente para o Nintendo Wii numa parceria da Nintendo com as produtoras TECMO e Grasshopper.

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Tsukihami no Kamen não foi lançado oficialmente nos EUA e nem na Europa, embora tenham surgido boatos de que o game chegaria a Europa em fevereiro de 2009, sendo desmentidos logo em seguida. No entanto, em 2010 foi desenvolvido um patch para Wii: assim os americanos e os europeus puderam apreciar o sucesso desse jogo, com direito a legendas em inglês e tudo. Mas calma! O patch não é pirata, ele só podia ser usado em CD’s originais, embora hoje em dia...

Neste ano de 2012 os fãs europeus da série receberam uma excelente notícia: no dia 9 de junho será lançado o remake de Fatal Frame: Crimson Butterfly, chamado: Project Zero 2: Wii Edition.

Típico jogo no estilo japonês

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Creio que a cultura japonesa é uma das que mais cultivam lendas urbanas e superstições, tanto que os japoneses são especialistas em criar filmes e jogos baseados em casas mal assombradas, famílias assassinas e é de lei contar com a presença de alguns espíritos assustadores e maléficos.

Para nós que não entendemos o idioma japonês, e muito menos sabemos ler aquele monte de símbolos, fica meio irritante jogar, mas é possível chegar ao final de Zero: Tsukihami no Kamen apenas seguindo as indicações que aparecem ao longo do game. Você precisará ter paciência e usar da dedução para desvendar muitos momentos do jogo, embora isso não altere em nada o suspense dos sustos e momentos tensos da história.

E você, já teve a oportunidade de jogar Zero: Tsukihami no Kamen? O que acha desses survival horror japonês? Teriam paciência para um jogo totalmente no idioma japonês?

Revisão: Bruna Lima

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