Se comparado com a primeira aventura galáctica do encanador mais famoso do universo dos games, Super Mario Galaxy 2 expandiu o espaço do bigodudo com ainda mais criatividade e com um número maior de galáxias. Uma delas (e o último desafio) é a Grandmaster Galaxy, uma galáxia que exige muita habilidade do jogador. Que tal relembrarmos esse desafiador estágio?
O último teste
E depois que você pegava as 120 estrelas verdes, totalizando 240, o que acontecia? Fim de jogo? Não, nada disso. A Nintendo te presenteava com a última e mais desafiadora galáxia do jogo, a Grandmaster Galaxy, que ficava no desbloqueável World S. Sentiu a pressão só pelo nome da fase? Pois é, a galáxia é para os mestres.
Ano-luz a ano-luz
The Ultimate Test, o nome da fase, era dividido em seis momentos, cada um com as principais características de Galaxy. Então, vamos rever cada um desses desafios:
- Na linguada
Na primeira parte da galáxia, era preciso utilizar Yoshi e a sua extensa língua para passar por obstáculos como Paragoombas, espinhos e até Bullet Bills. Como a fase simulava um 2D, só era preciso apontar para a próxima flor e pressionar o botão para fazer o dinossauro flutuar por alguns segundos.
- Sem parar
Se você fosse um jogador esperto, conseguia levar Yoshi para a segunda parte. Era preciso passar sobre todas as plataformas com ‘?’ e transformá-las em ‘!’. Ainda havia inimigos que disparavam lasers contra você, portanto, a regra era correr e não parar.
- E o vento levou…
Na terceira parte, era preciso usar o power-up da Cloud Flower. Como Cloud Mario, você precisava usar vento a seu favor e saltos estratégicos para não encostar nas laterais, que tinham correntes elétricas, e morrer. Como o poder da flor era limitado a três nuvens, você precisava pegar outras durante o percurso e, se fosse habilidoso, conseguia chegar na quarta parte com três nuvens.
- E agora, José?
Quando chegava nesta parte, era preciso respirar fundo. Essa era uma das áreas mais difíceis: havia inimigos que disparavam ondas de lasers, plataformas que sumiam após passar sobre elas, as plataformas vermelhas e azuis que se alternam com o spin do Mario. Se você chegasse aqui com as nuvens do power-up da Cloud Flower, facilitava e muito sua vida.
- Um pouquinho mais de sofrimento
Na quinta área, era preciso desviar das linhas elétricas que se moviam. Momentos depois, você precisava usar o pointer do Wii para fazer Mario, dentro de uma bolha, alcançar o outro lado, evitando Paragoombas, choques e espinhos. Calma, ainda não havia acabado…
- Ih, morreu…
A última parte era desafiadora. Passar pelos Hammer Bros. e Boomerang Bros., os inimigos que arremessam martelos e bumerangues, respectivamente, era chato, principalmente porque eles eram numerosos. E a parte das plataformas que giram? É… e quando você chegava ao final, precisava enfrentar três Boomerang Brothers simultaneamente para só depois receber a estrela.
- O quê!? Não acabou?
Após pegar a 241ª estrela, você comemorava que o jogo acabou, certo? PÉIM! Errado. Havia o último e verdadeiro desafio chamado The Perfect Run e, como o nome já sugere, era preciso ser perfeito, impecável. Não havia bandeiras de checkpoint e você só tinha um ponto de energia, ou seja, se sofresse algum dano era preciso recomeçar a fase do início. Simples assim. E depois de morrer setenta e cinco vezes, arrancar os cabelos e arremessar o controle na cabeça do seu irmão, você passa pelos desafios e chega ao planeta onde está Rosalina. Se você fosse curioso, podia pensar que tinha gravidade e tentar dar uma “volta” no planeta para descobrir que… não tinha gravidade e morrer! É… pode acontecer com qualquer um, é a vida. Depois era só tentar outras setenta e cinco vezes…
Ao infinito e além
Super Mario Galaxy 2 é fantástico e te proporcionará 241 motivos para sorrir. O último desafio restante te dará raiva e traumas. Mas, brincadeiras a parte, é aí que está o que todo jogo precisa proporcionar ao jogador: diversão, desafio e o sentimento de vitória e superação. E você? Sofreu para passar pela Grandmaster Galaxy? Não deixe de nos contar como foi.
Revisão: Alberto Canen
