Blast from the Past: Metroid Prime Pinball (DS)

em 18/08/2011

Ping! Póing! Ping! Ping! Póing! Essa onomatopéia representa algo que já vimos antes – muitas vezes por sinal. Todo game que se torna u... (por Anônimo em 18/08/2011, via Nintendo Blast)

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Ping! Póing! Ping! Ping! Póing!
Essa onomatopéia representa algo que já vimos antes – muitas vezes por sinal. Todo game que se torna um sucesso, sempre, inevitavelmente, quer você queira ou não, acaba ganhando os chamados “spin-off” – diferentes versões do game que não são inteiramente ligadas às originais. Como exemplos temos o recente Resident Evil: Mercenaries 3D e Dragon Quest Monsters. Considerado por muitos como um dos grandes títulos da geração Game Cube, era de se esperar que Samus apareceria em um outro game. Só não sabíamos que ela ficaria como morph ball o tempo todo… 

Ok. Eu entendo. Passamos tanto tempo como Morph ball nos games da série Metroid que eventualmente alguém pensaria: “Hum… Será que ela não serviria para ser uma bola de pinball?”. Foi exatamente isso o que a produtora Fuse Games pensou, mas ao contrário de nós que só ficamos com a ideia besta na cabeça, eles a levaram adiante e criaram o game, e o melhor é que há muita qualidade nesse spin-off.

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Metroid Prime Pinball é, basicamente, um pinball. Quero dizer, imagine uma daquelas máquinas bacanas de games desse gênero com todo o estilão da franquia Prime consagrada pela Retro Studios. Em geral, essa pseudo-aventura de Samus é diretamente um motivo para batermos uma bolinha por uma mesa com obstáculos e motivos para ganharmos pontos, pontos, pontos e uma bola extra.220px-Metroid_Prime_Pinball_gameplay
Há uma história para tentar motivar o jogador a passar bastante tempo com o DS nas mãos. Nela, Samus deve adquirir 12 artefatos para ganhar acesso ao templo dos… artefatos. Assim ela enfrentará o vilão Meta Ridley para depois poder entrar no famoso cenário Impact Crater onde o confronto final contra o Metroid Prime ocorre. É claro que a ideia de verdade é somar pontos, mas é algo bacana ter esses elementos das versões de Game Cube para pegar os fãs da franquia.

Outro ponto bacana é que foi com este game que veio o acessório Rumble Pack, ele ia direto na entrada de cartuchos de GBA do DS. Sua utilidade era fazer o portátil tremer, assim como o acessório homônimo lançado para o Nintendo 64 fazia com o controller do mesmo. Com o lançamento do DSi, esse acessório morreu antes mesmo de se tornar popular, mas mesmo assim ele divertiu muitos jogadores em seu curto RumblePakperíodo de atividade.

Por ser um game com um estilo bem definido, Metroid Prime Pinball acabou recebendo críticas ruins por sua falta de variedade. Eram poucas mesas para batermos a bolinha, quase sempre com o mesmo teor de cores e gráficos, as músicas não davam o mesmo clima que nas versões de Game Cube – convenhamos: essa trilha sonora faz muito sentido no clima de Prime e Echoes, mas não funcionam com um estilo onde o objetivo é bater uma bolinha para marcar pontos.

As vendas não foram o esperado, mas para quem jogou o game (euzinho aqui) ficou uma marca bacana de continuidade de uma das melhores séries já criadas no mundo dos games.

Com Metroid Prime Pinball nós conseguimos sair um pouco das guerras em meio a piratas espaciais, coleção de itens, e puzzles complicados. Aqui a ideia simplista tomou uma forma de puro entretenimento descompromissado, onde a dedicação que precisamos dar aos games em disco não é necessária. 
Marque seus pontos, isso é tudo o que Samus quer enquanto estiver batendo uma bolinha.

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