Por mais graves que sejam seus problemas pessoais, de 7 a 9 de Junho, qualquer outra coisa parecia trivial. Qualquer desastre no mundo não passava de uma distração perto da Eletronic Entertainment Expo (E3), o maior evento de video-games do mundo. Ninho das revelações mais bombástica do ano para todas as empresas envolvidas, a E3 é sempre rodeada por rumores e expectativas. Novos consoles? Games incríveis? Muitos esperam por respostas a cada ano.
Em 2011, tivemos mais uma edição do grandiosíssimo evento. É claro que você já está por dentro das novidades para o 3DS, o anúncio do novíssimo Wii U, os último títulos brilhantes para o Wii e DS, na homenagem à série Zelda e muito mais. No entanto, sempre é bom dar um apanhado geral com olhares mais críticos! A E3 2011 realmente respondeu a todas as nossas dúvidas? Estamos satisfeitos como os jogos anunciados? E o Wii U, está realmente explicado? E quanto às conferências das outras empresas, superaram a da Big N? Vamos dar mais uma olhada no que deixou muitos fãs de queixo caído e decidir qual das gigantes dos video-games (Nintendo, Microsoft e Sony) foi a verdadeira campeã da E3 2011.
Parabéns, Zelda!
Pra quem achava que o aniversário de 25 anos da série Zelda não seria tão impactante quanto o da série Mario em 2010, a Nintendo mostrou que está sim a maquinar uma comemoração digna. Embora tenhamos especulado bastante sobre remakes e jogos novos, só de ver a abertura da conferência da Nintendo nos fez derramar uma lágrima. Desde os games em 8-bits até imagens exclusivas do novo Zelda: Skyward Sword, cada cena memorável da série foi relembrada. Tal qual diziam os boatos, a BigN preparou uma orquestra e um coral para tornar ainda mais épica a retrospectiva da série Zelda em vídeo que era exibida nos telões. Depois de todo mundo se arrepender por não ter se formado em jornalismo para ter conseguido uma poltrona na E3, ninguém menos do que Shigeru Miyamoto subiu ao palco. Falou-se da importância da música em jogos da série Zelda. De fato, ela é determinante, e é por isso que Skyward Sword conta com melodias orquestradas, mas isso não nos responde à pergunta: por que Ocarina of Time 3D também não? Para nós, fãs, o único modo de fazer este remake ainda mais épico é com orquestras.
Os palestrantes falam sobre o relançamento de Zelda: Link’s Awakening DX (GBC) para o Virtual Console do 3DS e o futuro download gratuito de Zelda: Four Swords para DSiWare, o que também incluirá o 3DS. Four Swords parece ter, mais uma vez, enfoque no multiplayer, e esperamos que a portabilidade do DSi e 3DS, aliados à conectividade, ofereçam uma boa jogatina em grupo. Pela 3ª E3 seguida, Zelda Skyward Sword foi visto (em 2009 foi apenas na mesa-redonda, e só uma arte conceitual). Além do já sabido enfoque no Motion Plus, também foi anunciado um Wiimote Plus dourado. Voltando um pouco às músicas da série, foram anunciados CDs com a trilha sonora, uma relíquia que esperamos vir ao Brasil. Por fim, as maiores figuras do desenvolvimento dos jogos da série Zelda vieram ao palco.
No entanto, fãs ainda esperam por um remake de Zelda: A Link to the Past ou um Zelda’s Collection, semelhante ao remake de Super Mario All-Stars lançado para o Wii em comemoração aos 25 anos de Mario, repleto de conteúdo extra e uma caixa de luxo.
Momento Iwata
O executivo chefão da Nintendo toma o lugar dos criadores da série Zelda para falar sobre a maneira como as pessoas jogam, quem joga e onde jogam. É frequente Satoru Iwata falar sobre este tipo de coisa, o que mostra que a Nintendo está sempre de olho nos jogadores para criar games que os cativem. O presidente começa a falar do “novo console” e em como ele será capaz de gerar games “profundos” e, ao mesmo tempo, “expandidos” ou “abrangentes”… Oba, hora de vermos o Project Café!, diziam os jogadores. Não, é melhor deixar pro fim da conferência, respondia Iwata.
A gigante do Xbox 360 mostrou as cartas que tinha na manga nesta E3. Primeiramente, CoD Modern Warfare foi divulgado em um trailer, que mostrava uma guerra em plena Nova Iorque. o novo Tom Raider e Gear of Wars 3 também vieram ao telão, mas sem muitos detalhes. A série Halo recebe o primeiro jogo da nova trilogia (Halo 4) e um remake do primeiro Halo. Para dar suporte ao Kinect (já que o problema deste é a escassez de games), foram anunciados Mass Effect 3 e Ghost Recon: Future Soldier com opção de usar o aparato, tanto com gestos corporais quanto por comando de voz. Além desses, tivemos Minecraft (com suporte a Kinect), um novo Fable e outros games.
Para a maioria dos gamers, a conferência deixou um pouco a desejar. O foco ficou muito no Kinect, que é um aparelho interessante, mas que não convenceu ainda o público hardcore, que é o tipo de jogador que se interessa pela E3. Dentre os games tradicionais, nenhuma grande bomba, apenas o novo Halo 4 ou Tomb Raider.
3DS, aqui vamos nós!
Depois de deixar nossa curiosidade em níveis bem altos, Iwata decidiu mostrar o que a E3 trouxe para o Nintendo 3DS. O telão, que era divido em várias partes com formatos diferentes, ofereceram vídeos únicos dos jogos, que aproveitavam o formato dos telões. Começamos vendo Mario e sua turma em Karts e em asa-delta, algo que impressionou o público. Depois Fox entrou em sua Arwing para mais uma missão (que já conhecemos muito bem qual é), com direito a um “Do a Barrel Rool!” de Peppy. Mario voltou ao telão e mostrou mais uma vez o power-up Tanooki, sob aplausos da plateia. Seguido por Pit dilacerando criaturas das trevas depois de anos de esquecimento. Até ai, a única novidade foi o Super Mario para 3DS, não? Para encantar mais um pouco, Luigi surgiu em mais um capítulo de Luigi’s Mansion para o 3DS
Reggie Fils-Aime também veio ao palco, dessa vez para falar de jogos que são “o que queremos”, mas que precisam ser “novidade” também. Vamos conferir cada um desses títulos.
- Mario Kart: Reggie prometeu um Mario Kart “inteiramente novo”. A série, embora divertida, anda meio manjada. Quem possui as versões de DS e/ou Wii, provavelmente irá exigir novidades para comprar o jogo para 3DS, certo? Até agora, sabemos que a asa-delta e a hélice nos Karts permitirão disputar corridas no ar e debaixo d’água, mas, francamente, queremos mais novidades!
- Star Fox 64 3D: O remake do sucesso para N64 foi apresentado na E3 de 2010 (e agora em 2011) como a releitura em 3D estereoscópio do que os jogadores disseram ser “se sentir dentro de uma nave no plano tridimensional”. Reggie mostrou um pouco dos controles por movimento, só esperamos que isso não atrapalhe o efeito 3D. O multiplayer também foi detalhado, com a adição da câmera para capturar as reações de seus amigos. Partidas online? Parece que não, um motivo a menos para quem comprou o jogo original, comprar o remake também.
- Super Mario 3D: A primeira aventura 3D de Mario feita do zero para um portátil parece genial. Os gráficos seguem o mesmo estilo de Galaxy, mas as fases não são mais tão lineares e fragmentadas em planetas como em Galaxy, mas, sim, uma arquitetura mais ampla como Super Mario 64. Novas mecânicas foram mostradas, algumas de Super Mario Bros. 3, como o Tanooki Mario. Isso sem falar na bandeira ao fim das fases, que substitui as estrelas como prêmios máximos.
- Kid Icarus: Uprising: Em 2010, soubemos que Kid Icarus seria um ótimo jogo, mas agora Reggie o detalha mais. O vídeo mostrou a ação frenética em cenários aéreos (onde o game segue trilhos) e no solo (onde você tem controle sobre Pit). Há bastante armas para escolher, e todas essas opções vão incrementar o anunciado multiplayer do jogo. Forme um time de outros anjos para destruir a equipe inimiga, algo que se mostrou divertido. Esperamos fortemente pela opção de jogatina online, o que iria aumentar ainda mais o valor do game. Por fim, Uprising suportará AR Cards, algo que tem potencial, mas precisa ser bem utilizado.
- Luigi’s Mansion 2: Ao contrário do que parecia, o recém-anunciado Luigi’s Mansion para 3DS não é um remake, mas uma sequencia do original para GC. O game focará na exploração de mais uma mansão mal-assombrada e da captura de fantasmas pelo aspirador. Esperamos que o efeito 3D seja usado como algo melhor do que apenas “charme visual”. Detalhe que Luigi’s Mansion 2 saiu da cabeça de Miyamoto como algo meramente por diversão, mas que agora é um jogo exclusivo do 3DS.
Além desses 5, Paper Mario também foi mostrado de maneira mais sólida. Os gráficos seguem o estilo de Paper Mario and the Thousand-Year-Door (GC), com uma mecânica de RPG mais tradicional da série, ao invés do estilo de Super Paper Mario (Wii). Depois dos jogos da própria Nintendo, Reggie falou um pouco do apoio de terceiros. No telão, os principais games de third-parties foram divulgados, a maioria nós já conhecíamos.
Resident Evil: The Mercenaries e Revelations esbanjaram de visuais incríveis para o 3DS, mas com propostas diferentes: enquanto um é focado na ação multiplayer, o outro é um game voltado para o suspense. A versão de Mario & Sonic at London 2012 Olympic Games em 3D também parece divertida. Ace Combat 3D foi melhor mostrado dessa vez, mas com poucos detalhes, o que queremos mesmo é multiplayer online e uma jogabilidade confortável. Uma versão de Tetris também veio ao telão, com blocos coloridos e efeitos 3D. Cave Story 3D mostrou pela primeira vez os cenários em 3D em ação, embora o apelo 2D original do game tenha agrado mais os fãs. A nova versão de Driver e Pac-Man & Galaga Dimensions também foram divulgadas, mas sem muitos detalhes. A Namco trouxe Tekken 3D para o aparelho, uma excelente franquia de luta que pegou de surpresa a todos. Embora não tenha sido mostrado nos telões, também teremos Heros of Ruin, RPG cooperativo online da Square e n-Space com suporte a chat de voz. Por fim, Metal Gear Solid 3D Snake Eater, que usará novos recursos como a câmera do 3DS para a camuflagem de Snake.
Na realidade, mais da metade desses títulos nós já sabíamos. A grande parte foi mostrada previamente em 2010, mas não passava de protótipos ou ideias apenas, o que decepcionou a linha de títulos inicial do 3DS. Como forma até mesmo de “explicar” essa falta de jogos, a Nintendo mostrou algo muito mais concreto a cerca do portátil 3D. Não tivemos muita novidade, mas valeu a pena!
Adeus ao Wii e DS? Ainda não!
Se você leu a 20ª Edição da Revista Nintendo Blast, sabe que o Wii e o DS ainda possuem alguns títulos ótimos para serem curtidos com o Wiimote ou a stylus na mão. Na E3, pudemos ver certo apoio aos sistemas, embora o 3DS e o sucessor do Wii tenham sido o foco. Para o Wii, ainda temos Fortune Street, jogo de tabuleiro da Square-Enix que mistura a turma do Mario aos personagens de Dragon Quest, e que finalmente chega ao ocidente. Falando em tabuleiro, temos finalmente o anúncio de Mario Party 9. Depois de 8 games e o sucesso comercial de Wii Party, esperamos que a nova versão da série não seja um simples “mais do mesmo”. Kirby Wii finalmente recebeu a atenção que merecia, a aventura tradicional da bolota rosa terá suporte a multiplayer de quatro jogadores. A experiência parece com New Super Mario Bros. Wii, mas com as particularidades da série Kirby, do mesmo jeito que Donkey Kong Country Returns (Wii) fez.
Mystery Case Files: The Malgrave Incident também teve sua vez, a nova edição da série Mistery Cases Files promete exploração, puzzles e mistérios no Wii, pena vir ao público tão tarde. A sequência de Rhythm Heaven para o Wii trará o louco game musical do DS á televisão usando os botões do Wiimote. Por fim, Wii Play Motion é a mais nova tacada para conquistar o público casual com o WiiMotion Plus. O interessante de Wii Play Motion são os mini-games usados, que não são apenas jogos de esportes ou atividades comuns, mas experiências bem específicas e criativas. Mas o real “último (digno) suspiro” do Wii será Zelda: Skyward Sword.
Infelizmente, os donos de Wii ficaram sem nenhuma confirmação dos grandes RPGs japoneses. Pandora’s Tower, Xenoblade, Earth Seeker ou The Last Story, todos mereciam alguma coisa nesta E3, afinal, o público ocidental já se mostrou mais do que disposto a jogar esses títulos. Infelizmente, nosso lado do globo não vai receber a devida “correção” no gênero RPG, mas a coisa não é tão ruim assim, já que Xenoblade e The Last Story virão para cá. E quanto a Dragon Quest X? O Japão receberá um pacote com alguns jogos da série original, e esperamos que isso seja um sinal de que o game realmente virá para o Wii. Faltam RPGs no Wii, e só precisamos que os grandes japoneses venham para cá para amenizar a situação.
No caso do DS, o apoio foi bem menor, já que estamos na segunda E3 em que o 3DS é o centro das atenções. Com o portátil 3D no mercado, o velho portátil símbolo dos RPGs desta geração não tem mais tanto os holofotes da conferência. Dragon Quest Monsters: Joker 2 promete elevar o primeiro game a um novo patamar, mais um RPG da Square. Kirby Mass Attack chega dando ao jogador o controle sobre vários Kirbys na touchscreen, parece ser algo bem menos tradicional do que Kirby Super Star Ultra (DS). Finalmente, Professor Layton and the Last Specter virá ao ocidente, afinal, precisamos jogar este 4º jogo antes de pôr as mãos em Mask of Miracle para o 3DS. Por fim, Super Fossil Fighter também virá para o ocidente. Fora todos esses, o aniversário de Zelda incluirá uma versão gratuita de Zelda: Four Swords para o DSiWare, como já dissemos.
A empresa começou com diversos títulos de peso para o PS3. O console HD receberá Uncharted 3, Resistence 3, Dust 514, Sly Cooper: Thieves in Time, Battlefield 3, Bioshock Infinite. Para alguns, o PS3 recebeu um excesso de FPS na apresentação, mas convenhamos que boa parte dos consumidores do console adoram este gênero. Passada a gama de games para o PS3, a Sony tornou oficial: O PS Vita é o sucessor do PSP, conta com dois analógicos, gráficos no patamar de um PS3, uma touchpad na parte de trás, GPS e versões 3G e/ou Wi-Fi. Já temos alguns títulos grandiosos para o novo portátil, como Uncharted: Golden Abyss, ModeNation Racers, Ruin, Little Big Planet e Street Fighter vs. Tekken.
Mesmo que não tenham nenhum título inesperado, a apresentação foi muito boa, superando de forma grandiosa a do ano passado. A maior crítica foi a não revelação do lançamento de The Last Guardian no PS3. Os preços do Vita assombram pela proximidade com os do 3DS, U$ 250 para a versão Wi-Fi e U$300 para o portátil 3G e Wi-Fi.
Uma xícara de café
Como cartada final da Nintendo, a empresa mostra finalmente o seu mais novo console. Conforme os rumores diziam, o foco é, mais uma vez, o novo controle, não é a toa que foi o primeiro componente divulgado. Um PSP grandão? Um iPad com botões? Um Wiimote com tela? Não, era o Wii U. De fato, o controle era totalmente diferente daquilo que já temos visto. Possui uma touchscreen de 6,2 polegadas com stylus, quatro botões de ação (A, B, X e Y), um direcional em cruz e dois Circle Pad semelhantes ao do 3DS. Quatro gatilhos na parte de trás, um microfone, câmera frontal, alto-falantes e giroscópios. O WiiU é também é compatível com jogos de Wii e GC, assim como todos os acessórios de Wii e o próprio Wiimote. Os gráficos, uma das maiores críticas ao Wii, estão soberbos e, segundo algumas fontes, superiores ao Xbox 360 e ao PS3. Você confere tudinho do novo console aqui, ou pode ler também o que a equipe Nintendo Blast achou do Wii U.
Reggie apresentou o console com um pequeno vídeo que mostra alguma das funções do mesmo. Seguido por Iwata, que reforçou que o WiiU não é um portátil. As características do novo console impressionam, e falo isso como algo positivo e negativo, já que os investidores ficaram com um pé atrás. No Wii (então Revolution), a incerteza também era grande, mas, no fim, foi um console incrível, e esperamos que dê tudo certo mais uma vez.
Como você sabe, o Wii afastou grande parte do público “hardcore”. O console foi lar de grandes games casuais (Just Dance, Wii Fit) e grandes títulos também, mas a maioria da própria Nintendo (Metroid Prime Trilogy, Super Mario Galaxy 2…). Atualmente, o público casual está cada vez mais disputado. O Kinect tenta fisgar ainda mais jogadores, a Apple apresenta jogos simples e baratos no iPhone/iPad/iPod Touch e até mesmo as redes sociais possuem seus games simples. O WiiU é mais uma forma de dominar o público casual, através de jogos para jogadores menos experientes e a possibilidade de usar o controle para jogar e deixar a TV livre. Mas também é interesse de gamers hadcores, visto que os gráficos estão impressionantes e o “grande destaque” do console, até agora, foi o novo Zelda em HD, ao invés de Wii Sports.
Mas afinal, como o WiiU irá agradar os mais experientes? A touchscreen do controle parece funcionar de forma semelhante à do DS, enquanto a ação se passa em alta definição na televisão (a resolução da tela do controle também impressiona). Mapas e status podem ser visto pelo controle, o que limpa a tela, assim como ícones e outras opções acessíveis pela touchscreen. Não só isso, mas o microfone dispensa headsets, assim como a câmera e o alto falante, que, unidos, devem tornar partidas online mais interativas. Os rumores apontam para o fim dos Friend Codes, fato que significará uma vitória da Nintendo se unidas a um serviço online realmente eficiente como a Live ou PSN.
Para mostrar um pouco mais de apoio ao público hardcore, tivemos um suporte significativo de third-parties, mesmo que elas ainda não tenham nada de muito concreto para o Wii U. Darksiders 2 chegará ao novo console, assim como Ghost Recon Online, que promete partidas online interessantes. Ninja Gaiden 3: Razor’s Edge trará o ninja Ryu Hayabusa, mais uma vez, à Nintendo (e talvez com uma jogabilidade estilo Dragon Sword para DS) e Tekken ofertará pancadaria à plataforma. Batman: Arkham City também é confirmado, assim como Assassin’s Creed Revelations. O novo Dirt trará corridas alucinantes ao console, assim como Aliens: Colonial Marines levará os Aliens à televisão (e do controle) e Metro: Last Light será mais um FPS do console. Do lado da Nintendo temos New Super Mario Bros. Mii, que te colocará dentro da aventura através dos Mii, e LEGO City Stories, feito em conjunto com a Traveler’s Tales.
Veredicto?
Esse ano, a Nintendo, de fato, não decepcionou na E3. Tivemos anos piores, como em 2009, mas também tivemos coisas muito mais impactantes, como quando Miyamoto subiu ao palco de espada e escudo. No ano passado, a Nintendo consagrou-se (segundo a opinião geral) como campeã da E3 de 2010. Tivemos o anúncio do 3DS e uma enxurrada de games para o Wii (Donkey Kong Country Returns, GoldenEye, Epic Mickey…), 3DS (Metal Gear Solid Snake Eater, Kid Icarus: Uprising, Super Street Fighter IV: 3D Edition…) e DS (Golden Sun: Dark Dawn, Dragon Quest IX), enquanto a concorrência se preocupou mais em falar de seus novos periféricos (PS Move e Kinect) e os jogos casuais que estes trouxeram.
Mas em 2011? Quem receberá a imaginária coroa de campeã? A Microsoft com seu suporte ao Kinect em jogos hardocore, a Sony com apoio ao PS3 e PS Vita ou a Nintendo detalhando mais seus jogos de 3DS e trazendo o Wii U ao público?
O que se ouve é que a Microsoft foi a que mais deixou a desejar, enquanto Sony e Nintendo disputam o posto de vencedora com o Wii U e o PS Vita, principalmente.
E para você? Qual das 3 merece ser coroada campeã? Sony? Nintendo? Microsoft?