Top 10: Mitos e Teorias da série Mario

em 17/05/2011

Nascida de um projeto fracassado de um game do PopEye, a série Mario começou com macacos, barris e muita carpintaria até se extender por uma... (por Eduardo Jardim em 17/05/2011, via Nintendo Blast)

Nascida de um projeto fracassado de um game do PopEye, a série Mario começou com macacos, barris e muita carpintaria até se extender por uma infinidade de dimensões conceituais (Super Paper Mario, Wii) e os confins do espaço sideral (Super Mario Galaxy, Wii). Passando por tartarugas, cogumelos e princesas, a franquia-símbolo da Nintendo já possui ramificações e divisões de mídia o suficiente para gerar uma série de informações enciclopédicas sobre jogabilidade, design e, principalmente, história (que inclui, entre outros temas, origens, desenvolvimento e geografia fictícia). E assim como toda franquia de respeito... a série Mario também tem uma série de mistérios e conspirações de fazer cair os butiás do bolso — ou melhor, os cogumelos. Seguindo o padrão do editor Rafael Neves, responsável pela compilação de segredos e mistérios nas séries Pokémon e Zelda, você confere a seguir o Top 10: Mitos e Teorias da série Mario.

10. É possível pular sobre a bandeira em Super Mario Bros.?


Um dos mitos mais velhos da história dos consoles de mesa é, com certeza, o que pregava a possibilidade do Mario conseguir passar para o outro lado do mastro da bandeira de Super Mario Bros. por meio de um pulo bem calculado por cima dela. Há variações desse mito que alegam que o feito épico de pular por cima do mastro já pode ser executado logo no final da primeira fase do jogo, a World 1-1. O que antes era apenas uma teoria foi testado e confirmado pela equipe do Game Trailers, que, num episódio da série Mythbusters, provou que existe um momento raríssimo no jogo em que você poderá, sim, passar por cima do mastro — usando o timing perfeito e, convenhamos, uma boa dose de sorte.

O impossível se torna realidade no mundo 3-3, no qual um par de plataformas verticais antecedem o mastro final. Se você conseguir a sincronização perfeita, poderá passar por cima do mastro, mas com uma recompensa cruel — uma parede de tijolos que não termina nunca. Nem mesmo quando o timer acabar! Quem executar o glitch, entretanto, marca seu nome na história.

9. Mario bate na cabeça do Yoshi?


Desprovido de um coração, o intrépido encanador usa Yoshis como se fossem descartáveis: se um for engolido pela lava, haverá outro logo à frente. Talvez seja com esse pensamento errôneo — e com uma sequência muito rápida de sprites — que foi criado o mito de que Mario dá um soco na cabeça do Yoshi toda vez que o botão "Y" ou "X" do Super NES é pressionado. Se conferirmos sprite sheets que mostram os movimentos do Mario quando está cavalgando sua fiel montaria, teremos uma imagem quase convincente de que Mario dá um golpe de mãos cheias contra a nuca do pobre dinossaurinho. Mas o problema de algumas pranchetas de sprites é que muitos não conseguem capturar absolutamente todos os frames:

Um décimo de segundo bem calculado e voilà — todas as teorias vão por água abaixo. Muitos, muitos anos depois, Super Mario Galaxy 2 traz uma sensacional arte oficial na qual Mario, montado no Yoshi, aponta para a frente pedindo que ele abocanhe uma maçã com sua língua elástica. Simples e objetivo, Mario tem simplesmente apontado para frente (e não esmurrado o Yoshi), deste mesmo modo, desde 1990, quando começaram as hipóteses absurdas de maltrato animal.

8. Waluigi em Super Mario 64 DS?


Em 2004, a Nintendo estava produzindo Super Mario 64x4 — um nome muito louco que viria a se tornar um insosso Super Mario 64 DS, um remake incrível do clássico dos 64 bits para o Nintendo DS. É claro que, com grandes games, vêm grandes teorias da conspiração. Uma das maiores controvérsias geradas principalmente em fóruns de video games é a de que, para se juntar aos heróis Mario, Luigi, Wario e Yoshi, ninguém mais, ninguém menos que Waluigi se apresentaria como um personagem secreto da aventura.

A história começa com um detalhe muito estranho na tela de abertura de Super Mario 64 DS: uma janela preta que não está presente no jogo em si, mas que permaneceu na tela de seleção mesmo assim. Trata-se, simplesmente, de um elemento beta, o qual os desenvolvedores esqueceram de remover daquela paisagem panorâmica específica; até pelo fato da janela não existir no game, não há modo algum de acessar aquele local dentro do jogo — logo, não existe canhão ou glitch que fará com que Waluigi dê as caras no jogo.

Um dos causadores da "Teoria da Caixa Preta em 2-D" foi, também, o seguinte fato: Waluigi carrega consigo uma quantidade imensa de obscuridade e uma quantidade microscópica de desenvolvimento. As pessoas sentem que ele tem de ser melhor trabalhado pela Nintendo, parando de bancar o "enche-linguiça" dos spin-offs e ingressando numa plataforma de respeito.

7. L is real 2401/Eternal Star


Esta só fica tão longe na lista por ser uma teoria velha e constantemente debatida como sendo mentira. Por mais que digamos que, no chafariz dos fundos do Castelo da Princesa Peach em Super Mario 64, não está escrita uma frase secreta que alude à aparição de Luigi no jogo, os teóricos jamais vão desistir. Na pedra, aparentemente há algo escrito, mas não se sabe ao certo o quê — porque está simplesmente embaçado demais. Se forçar a vista, no entanto, será possível entender a estranha frase "L is real 2401". Para começar, o trecho "L is real" implicaria a existência de Luigi; os números 2, 4 e 01 representam a data de lançamento de Paper Mario (4 de fevereiro de 2001 — atendo-se ao fato de que o mês vem antes do dia no calendário americano), jogo no qual Luigi tem uma forte participação.

As teorias mais conspirativas, é claro, são as que mais se encaixam num quadro de veracidade. Como se não fosse maluquice o bastante, há quem diga que, na pedra, está escrito mesmo é "Eternal Star" — e não é que se parece mesmo? —, o que pode ter sido usado para descrever a estátua da estrela, localizada no centro da fonte; afinal, uma estrela de pedra pode ser considerada eterna. Mesmo com tantas teorias, porém, foi provado que a placa usada naquele trecho de Super Mario 64 também aparece em The Legend of Zelda: Ocarina of Time, indicando que não passa de um modelo aleatório de placas propositalmente incompreensíveis usado nos games da Nintendo na era dos 64 bits.

6. "O Iluminado", de Stephen King, em Super Mario Sunshine


Super Mario Sunshine, da Nintendo. O Iluminado, de Stephen King. Qual é a conexão? Acredite ou não, existe um chefão no jogo mais tropical da série Mario que nos arremete a um trecho particular do livro de Stephen King. Trata-se de Phantamanta, uma arraia enorme que lembra uma sombra, engolfa o Hotel Delfino e pode ser encarada na fase "The Manta Storm" em Sirena Beach. Para derrotar a Phantamanta, o jogador deve usar do F.L.U.D.D. para molhá-la, fazendo com que a criatura eventualmente se divida em arraias menores. Uma vez que estiverem mortas, as arraias se desintegram.

Até aí tudo bem. Mas quando voltamos nossos olhos ao livro de terror O Iluminado, mais especificamente na parte em que Dick Halloran, Danny e Wendy estão correndo de um hotel em chamas, Dick percebe "uma forma fantasmagórica de arraia, flutuando sobre o hotel. Ela era fina como papel, parecia uma sombra, e se despedaçou em formas menores antes que se transformasse em fumaça, desaparecendo." Qualquer semelhança é mera... intenção?

5. Propaganda comunista em Super Mario Bros.?


Quando você joga Super Mario Bros. lá pela décima-quinta vez, você começa a reparar em alguns elementos estranhos do jogo. É quando você percebe que as nuvens são arbustos recoloridos, que Goombas são sprites alterados dos cogumelos e que as chamas de Bowser estavam ao contrário. No meio destas epifanias, você dá mais atenção à simbologia usada no game. Ao concluir uma fase, Mario alcança o mastro, remove uma bandeira e coloca outra no lugar; há quem diga que ele substitui uma bandeira representativa da paz por uma bandeira do comunismo.

Primeiro, existe a alegação de que tudo em Super Mario é vermelho: seu macacão, seu chapéu, seus cogumelos, suas bandeiras e, principalmente, o esquema de cores do Mario Fogo, que veste vermelho e branco. Até aí, é pura coincidência — afinal, seguindo esse pensamento, Mario poderia tanto estar trajando as cores do comunismo quanto as do Manchester United... Seguido disso, foram feitas comparações entre Mario e Joseph Stalin e entre o Rei Bowser Koopa e a família real executada pelos comunistas na Revolução Russa.

Quando o primeiro jogador de Mario começou a relacionar Super Mario Bros. com comunismo, ele pensou que o símbolo utilizado na bandeira inicial fosse um Code of Nuclear Disarmament (também conhecido como "pé-de-galinha"), o logo criado para o Comitê de Ação Direta Contra a Guerra Nuclear. Ele estava redondamente enganado. Se puder reparar, é possível enxergar que trata-se apenas do desenho de uma caveira em pixels verdes (com as áreas brancas ilustrando os buracos faciais), indicando o antagonismo do game. Mas que Mario ergue uma estrela vermelha de cinco pontas — tida como o símbolo do comunismo e amplamente do socialismo em geral —, é mesmo verdade. Entre a cruz e o martelo, esta é com certeza uma das maiores controvérsias da história do encanador.

4. Satanismo na série Wario?


Os elementos da série Wario, a contraparte grotesca e maligna do Mario, tendem a ser ligeiramente mais politicamente incorretos do que jogos de outras subséries, como Yoshi ou Game & Watch. Isso é já é notável em 1994, onde o game Wario's Woods (NES) já passa a mexer com entidades religiosas — a mais notável delas sendo o desconhecido Akuman, que, com seu corpo de macaco, asas de morcego e tridente, foi enviado das profundezas do inferno japonês para derrotar o Toad no modo Game B do jogo. Na história Super Mario in Die Nacht des Grauens, produzida e publicada na edição de maio de 1996 da revista alemã Club Nintendo, vemos Wario fazendo um pacto com um demônio chamado Abigor, que se auto-proclama o "intermediário do inferno".

Em 2004, WarioWare: Touched! nos apresenta a uma dupla infernal: Ashley, uma feiticeira de quinze anos (idade de acordo com o site europeu do game) que usa e abusa de um pequeno demônio transmorfo chamado Red para produzir suas bruxarias. Entre aumentar exponencialmente o tamanho de plantas carnívoras — o famoso pantalonis giganticus invocado por ela em sua música-tema — e transformar sua professora numa colher, Ashley também possui um coelho de pelúcia com lábios costurados; sua música-tema esclarece que a garota jamais brinca com bonecas, implicando um propósito sombrio por trás do coelho — ou seja, ela também tem o hábito de praticar vudu.

Como se sua natureza já não fosse o bastante, a versão americana da música-tema de Ashley também gerou controvérsias. Se, na seção de músicas de WarioWare: Touched!, sua canção for girada rapidamente durante o primeiro solo, será possível escutar as palavras "I have granted kids to Hell" ("eu consegui crianças para o inferno"). Assustador, não? Mas, felizmente, foi provado ser mentira. Confira os trechos em destaque na música:
Eye of newt I cast a hex on you!
Grandma's wig, this will make you big!
Kitten spit, soon your pants won't fit!
Pantalones giganticus! Oh no, not again.
Note que forma-se a frase "Eye of grand kitt soo pan", que pode ser erroneamente entendida como "I have granted kids to Hell". Ou isso é o que eles querem que você pense...

3. Super Mario Bros. 2 foi apenas um sonho?


Esse é provavelmente o maior erro da série, cometido até mesmo por seus grandes fãs e por geeks em geral — como é o caso do cantor brentalfloss. Por ser uma das teorias que mais gera frustração e desapontamento entre os jogadores, é ainda mais saboroso debatê-la, confirmando que a história sobre Super Mario Bros. 2 ser apenas um sonho não passa de um mito.

O elemento-chave para contrariar o mito encontra-se na área "The Story of Super Mario Bros. 2" de seu próprio manual de instruções, que conta que, certa noite, Mario teve um sonho muito estranho com uma escadaria enorme a qual subia em direção a uma porta. Do outro lado, Mario confrontou, durante seu sonho, um mundo diferente de tudo o que ele tinha visto: "Subcon, a terra dos sonhos". Em seguida, um Subcon (habitante) envia uma mensagem ao encanador sonolento relatando a dominação de Wart, que conquistara a terra dos sonhos com sua magia. Isso foi seguido por um arrasador relâmpago que desnorteou o bigodudo e o fez perder o equilíbrio, cair e, consequentemente, acordar sentado em sua cama.

Para entender melhor o que havia acontecido, Mario conversou com seus parceiros no game — Luigi, Toad e Princesa Toadstool — sobre o sonho que teve. Mais tarde, a turma vai para as montanhas fazer um piquenique, e, ao chegar, eles notam uma caverna. O que havia lá dentro? Uma escada gigantesca, e, ainda mais especificamente, a mesma que Mario tinha visto em seu sonho. Todos começam a subir as escadas, e encontram aquela mesma porta... e o resto, vou deixar com o próprio manual de instruções: "quando Mario e seus amigos, em temor, abriram a porta, para sua surpresa, o mundo que ele havia visto em seu sonho estende-se perante eles!" Para concluir, provamos que toda a aventura em Subcon aconteceu enquanto os personagens estavam todos acordados — e que jogadores polêmicos não gostam de ler os manuais. A história completa, tal como todo o manual, pode ser lida neste link.

A imagem que vemos nos créditos pode ser apenas retroativa, ou seja, usada para ilustrar o sonho que Mario teve no início da história com uma desordem sequencial simbólica.

2. Birdo é macho ou fêmea?


Aproveitando o tópico sobre Super Mario Bros. 2, existe uma série de controvérsias relacionadas ao gênero do personagem Birdo, que exercia a função de boss no game. Como se ter uma cloaca na boca já não fosse maluquice o suficiente! A confusão toda começou no manual de instruções norte-americano de Super Mario Bros. 2, que já começa com o pé esquerdo trocando os nomes dos inimigos — ou seja, a descrição da Birdo está sob o nome do avestruz Ostro, e vice-versa. A descrição, quando corrigida, traduz para:
"Ele acha que é uma garota e cospe ovos de sua boca. Ele prefere ser chamado de 'birdetta'."
A afirmação se aplica a todas as versões do manual, incluindo a japonesa. No Japão, Catherine (ou キャサリン, Kyasarin, o nome original japonês de Birdo) também é tido como um personagem macho que gosta de se exibir como uma fêmea; e, lá na Terra do Sol Nascente, Catherine também gosta de ser chamado pelo afeminado apelido "Cathy". Para piorar a situação, o trophy de Birdo em Super Smash Bros. Brawl (Wii) descreve o personagem como sendo de "gênero indeterminado", usando, para descrevê-lo, o pronome it, usado no inglês para se referir a um objeto ou animal de sexo indefinido. O RPG Mario & Luigi: Superstar Saga também acende uma luz para a confusão de gêneros de Birdo, como quando o ladrão Popple faz uma pausa reflexiva antes de chamar Birdo de "dama".

Já em Super Mario Advance, todas as Birdos do jogo têm vozes femininas; aí, a coisa já começa a mudar. Ao longo dos anos, a Nintendo ocidental parece ter deixado as controvérsias de lado e assumido oficialmente o gênero feminino para o personagem. No Japão, o game Captain Rainbow serve como uma avacalhação total de personagens clássicos da Nintendo, e nele, Birdo, representada por uma voz grave e masculina, é presa por usar o banheiro feminino. A missão do "Capitão Arco-Íris" é encontrar um objeto na casa de Birdo (Cute Home) que possa provar seu gênero feminino. Ele eventualmente encontra a prova — que não é mostrada, mas que produz o barulho de um... vibrador?! —, que definitivamente identifica a Birdo como sendo uma fêmea.

1. Super Mario Bros. 3 não foi nada além de uma peça teatral


Ao contrário de Super Mario Bros. 2, Super Mario Bros. 3 parece não ter acontecido de verdade (de um ponto de vista narrativo). Existe uma série de elementos no game que implicam que o jogo foi desenhado como uma peça teatral, o que pode significar que Mario nunca esteve em perigo real, e que estava simplesmente atuando — e o pior de tudo, o jogo nos trata como se fizéssemos parte de uma plateia.

O jogo começa com cortinas subindo; ao acionarem as luzes, pode-se notar sombras no plano de fundo, indicando iluminação artificial proveniente de um holofote.

Telas de apresentação podem não ser tão importantes. O problema é que dentro do jogo também há um monte de dicas que nos levam a crer que tudo é uma peça teatral; como as plataformas parafusadas no plano de fundo e ainda mais sombras de ângulo de iluminação, agora estampadas no próprio céu.

O fim das fases principais fica à direita, o que caracteriza uma área desprovida de iluminação; isso corresponde ao fim do cenário, por onde os atores entram e saem.

Também dentro do jogo, há algumas plataformas penduradas no teto e outras movimentadas por maquinaria escondida no cenário.

Menção honrosa: o livro de Noki Bay


Em certo trecho do episódio 3 de Super Mario Sunshine, "Red Coins in a Bottle", é possível ajustar a câmera para revelar um livro secreto escondido atrás de uma porta. Alguns chegam a dizer que, se você alcançar o livro, poderá ler a frase "YOU WILL DIE" ("você vai morrer"), escrita pelo próprio Shigeru Miyamoto. De fato, você realmente vai morrer, porque, sendo um local submerso, não há como retomar o ar após ficar preso ali. Por meio de alguns glitches, é possível alcançar o livro, somente para descobrir que não é nada além de um easter egg (assim como o trenzinho em Super Mario Galaxy) que não afeta a jogabilidade de modo algum.


Também, não mencionamos a controvérsia causada ao longo dos games Donkey Kong (que acontecem em DK Island, localizada no Mundo do Cogumelo) sobre a família Kong — Cranky Kong é pai ou avô, quem é irmão de quem, e quem é filho de quem? O assunto foi adiado pois pode render um tópico futuro aqui no Nintendo Blast.
Grande parte das teorias foi investigada pela equipe do Reino do Cogumelo, parceiro do Nintendo Blast com foco na franquia, e compilada neste Top 10. Só resta saber se você, intrépido leitor, já sabia sobre estas teorias da conspiração na série Mario — ou devo dizer, "coisas de maluco"! Nos deixe saber nos comentários abaixo, e até a próxima!
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Natural de São Paulo (SP), Eduardo "Pengor" Jardim é um criador de conteúdo, ilustrador e imaginauta. Criou o Reino do Cogumelo em 2007 e desde então administra e atualiza seu conteúdo, conquistando dois prêmios Top Blog e passagens pela saudosa Nintendo World.
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