Após o brilhante The Legend of Zelda: Ocarina of Time para o Nintendo 64, fãs estavam sedentos por mais uma aventura do herói de gorro verde. A Big N já tinha começado a planejar o próximo episódio, mas se confrontaram com a difícil dúvida do que exatamente poderia seguir Ocarina e suas milhões de vendas mundiais. Mas os planos não mudaram muito. O visual era o mesmo - um pouco mais detalhado, graças à utilização do Expansion Pak -, a maioria dos itens que estavam no jogo anterior e até mesmo alguns personagens estavam no game mascarado somente com nomes modificados. Preguiça? Talvez, porém o destaque estava nas sidequests e principalmente nos templos, que apesar de poucos eram desafiadores e o que mais se destacava era o Great Bay Temple, o templo aquático de Majora’s Mask. Coincidentemente (ou não), era o templo mais complicado do game. Muitas heranças de Ocarina, não?
Suando e penando
Mas antes de falarmos da dificuldade do templo, vamos falar de como era complicado chegar até ele. Bem, era preciso encontrar Epona em Romani Ranch para conseguir pular o obstáculo que levava à praia, afinal Link era um anão. Em seguida, você tinha que resgatar o Zora que estava boiando ferido no mar, trazê-lo para a areia e tocar Song of Healing para receber a Zora’s Mask. A nova máscara permitia que o herói se transformasse na raça aquática da série, podendo nadar, disparar nadadeiras como bumerangue e ganhar uma proteção que gastava a barra de poder mágico.
Ao chegar em Zora Hall, era perceptível que coisas estranhas estavam acontecendo. Lulu, a cantora da banda da raça aquática (que tinha a aparência da Ruto de Ocarina) estava estranha, não falava com ninguém e você percebe que é um membro da turma musical. Após conversar com todos os parceiros – e pegar algumas Zoras tentando bisbilhotar os músicos -, seu objetivo era resgatar ovos de Zora na Pirate Fortress. Se você usasse a Stone Mask, inimigos não veriam Link e era mais fácil passar pelos obstáculos…tsc, tsc, tsc… Link é tão anão, que confundem ele com uma pedra de roupa verde…
Ao pegar os ovos e devolvê-los no aquário, era preciso pegar os restantes no local mais afastado e submerso, que na realidade era um local fácil de se perder, semelhantemente ao deserto do Ocarina. Ao matar as enguias e resgatar todos os ovinhos, eles nascem e formam uma nova melodia para você tocar no local onde Lulu está. Pegando uma carona com a tartaruga-ilha e para não ser levado pelo redemoinho, o pior começava.
Parte a parte
Você sabe a razão de Great Bay Temple ser “chatinho”? É claro que sabe! Então, vamos listar tudo o que você provavelmente sofreu, só que do jeito que Jack, o Estripador gosta: por partes.
- SPLASH!!
- Contra a correnteza
- Gelinho!
- Sobe e desce
- 24 horas… Ops, 72 horas
- Peixe frito!
“Olha, olha, olha a água mineral”
Great Bay Temple não chega a ser tão complicado quanto o Water Temple, mas tem seu marco na série. Depois do Nintendo 64 sofrer do mesmo mal duas vezes, templos aquáticos em Zelda causam preocupações nos jogadores antes mesmo de entrarem na dungeon. Só pelo simples fato de sabermos que há um templo de água, já ficamos cautelosos. Mas uma aguinha mineral de vez em quando sempre vai bem, não é?