Stage Select: Great Bay Temple (The Legend of Zelda: Majora’s Mask)

em 30/03/2011

Após o brilhante The Legend of Zelda: Ocarina of Time para o Nintendo 64, fãs estavam sedentos por mais uma aventura do herói de gorro verde... (por Alex Sandro de Mattos em 30/03/2011, via Nintendo Blast)

GBTApós o brilhante The Legend of Zelda: Ocarina of Time para o Nintendo 64, fãs estavam sedentos por mais uma aventura do herói de gorro verde. A Big N já tinha começado a planejar o próximo episódio, mas se confrontaram com a difícil dúvida do que exatamente poderia seguir Ocarina e suas milhões de vendas mundiais. Mas os planos não mudaram muito. O visual era o mesmo - um pouco mais detalhado, graças à utilização do Expansion Pak -, a maioria dos itens que estavam no jogo anterior e até mesmo alguns personagens estavam no game mascarado somente com nomes modificados. Preguiça? Talvez, porém o destaque estava nas sidequests e principalmente nos templos, que apesar de poucos eram desafiadores e o que mais se destacava era o Great Bay Temple, o templo aquático de Majora’s Mask. Coincidentemente (ou não), era o templo mais complicado do game. Muitas heranças de Ocarina, não?

Suando e penando


zoras maskMas antes de falarmos da dificuldade do templo, vamos falar de como era complicado chegar até ele. Bem, era preciso encontrar Epona em Romani Ranch para conseguir pular o obstáculo que levava à praia, afinal Link era um anão. Em seguida, você tinha que resgatar o Zora que estava boiando ferido no mar, trazê-lo para a areia e tocar Song of Healing para receber a Zora’s Mask. A nova máscara permitia que o herói se transformasse na raça aquática da série, podendo nadar, disparar nadadeiras como bumerangue e ganhar uma proteção que gastava a barra de poder mágico.

Ao chegar em Zora Hall, era perceptível que coisas estranhas estavam acontecendo. Lulu, a cantora da banda da raça aquática (que tinha a aparência da Ruto de Ocarina) estava estranha, não falava com ninguém e você percebe que é um membro da turma musical. Após conversar com todos os parceiros – e pegar algumas Zoras tentando bisbilhotar os músicos -, seu objetivo era resgatar ovos de Zora na Pirate Fortress. Se você usasse a Stone Mask, inimigos não veriam Link e era mais fácil passar pelos obstáculos…tsc, tsc, tsc… Link é tão anão, que confundem ele com uma pedra de roupa verde…

Ao pegar os ovos e devolvê-los no aquário, era preciso pegar os restantes no local mais afastado e submerso, que na realidade era um local fácil de se perder, semelhantemente ao deserto do Ocarina. Ao matar as enguias e resgatar todos os ovinhos, eles nascem e formam uma nova melodia para você tocar no local onde Lulu está. Pegando uma carona com a tartaruga-ilha e para não ser levado pelo redemoinho, o pior começava.

great bay temple


Parte a parte


Você sabe a razão de Great Bay Temple ser “chatinho”? É claro que sabe! Então, vamos listar tudo o que você provavelmente sofreu, só que do jeito que Jack, o Estripador gosta: por partes.
  • SPLASH!!
Logo na segunda área do jogo, você já se deparava com um puzzle que iria te perseguir pelo resto do templo. Por sorte não era preciso diminuir e aumentar nível da água, apenas devia ativar e pular sobre jatos d’água. O problema eram aqueles que eram temporários…

jatinho!
  • Contra a correnteza
Lembra quando você tentou entrar em uma área submersa e a água acabou te levando para outra? Sim, você se lembra. Aliás, esse era um dos problemas do templo, você devia passar por determinada área uma vez, depois mudar o fluxo da água rotacionando o dispositivo e retornar novamente… Ah, templos aquáticos endiabrados…

deixa a água me levar...
  • Gelinho!
Depois de ser ignorado por muita gente em Ocarina of Time, a Ice Arrow finalmente ganhava o destaque que merecia. Em Great Bay Temple, era exigido diversas vezes para criar plataformas sobre a água ou até mesmo inimigos para subir sobre eles. O interessante era usá-lo sobre uma pequena correnteza para revelar uma escada oculta. Genial!

tudo congelisss...
  • Sobe e desce
Um das táticas do templo era fazê-lo investigar áreas submersas e na superfície. Sempre havia um caminho diferente a ser descoberto e o esquema era quase o mesmo de Water Temple, do game anterior, só que sem o tédio de ter que tirar e colocar as Iron Boots.

glub glub
  • 24 horas… Ops, 72 horas
Majora’s Mask limitava o tempo em três dias, que não eram como na vida real. A pior coisa que poderia acontecer era ter avançado no templo e perceber que o tempo está próximo do final… Voltar e refazer uma parte do caminho e recapturar as Stray Fairy era o preço a ser pago. Mas que #$¨%$%@!

tudo congelisss...
  • Peixe frito!
Gyorg, o chefe de Great Bay Temple era desafiador e um pouco apelão também. Você poderia evitar entrar na água e ficar na área atirando flechadas ou as nadadeiras até atordoá-lo e atacá-lo como Zora. Ou poderia tentar enfrentá-lo na água. Mas ainda assim, ele saltava para tentar te abocanhar ou dava cabeçadas para te derrubar na água e tirava vários corações. Depois ele soltava filhotinhos (pela boca, não pense besteiras!) que te perseguiam. Mas logo após a morte, você podia vê-lo diminuir de tamanho e se livrar da maldição dos templos aquáticos! Yupiiii!!

gyorg


“Olha, olha, olha a água mineral”


Great Bay Temple não chega a ser tão complicado quanto o Water Temple, mas tem seu marco na série. Depois do Nintendo 64 sofrer do mesmo mal duas vezes, templos aquáticos em Zelda causam preocupações nos jogadores antes mesmo de entrarem na dungeon. Só pelo simples fato de sabermos que há um templo de água, já ficamos cautelosos. Mas uma aguinha mineral de vez em quando sempre vai bem, não é?

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