O Anime Márah que aconteceu neste último domingo dia 28 de novembro, na Faculdade de Tecnologia de Itu, no interior de São Paulo, trouxe diversas atrações para os visitantes. E o Nintendo Blast estava lá para contar para você como foi este evento.
O Anime Márah teve início às 10 horas da manhã e se formou uma fila logo na entrada. Como o principal foco do evento eram as animações e desenhos nipônicos, muitos espectadores foram vestidos à caráter para participar do mesmo. Era possível encontrar Ash Ketchum, da série Pokémon, Sakura, da série de mangá Cardcaptor Sakura, personagens de Mortal Kombat, Street Fighter e muitos outros que participaram do desfile Cosplay.
Logo na primeira sala, havia um workshop de desenho mangá para quem quisesse aprender as técnicas. Diversas ilustrações dos mais variados mangás estavam à exposição para o público e um dos destaques da sala eram os Pokémon feitos de Papercrafts, uma espécie de boneco feito de papel que passa a ilusão de ótica de estar se movimentando de acordo com o seu ponto de vista. Reza a lenda que a Nintendo lançará “PaperMon” em um futuro não muito distante (ok, esta já é mentira!)
Para aqueles que queriam gastar dinheiro (e quem não quer?), havia diversas tendas à disposição do público, que vendiam mangás, chaveiros, camisetas, bonés, bottoms, dvd’s, gashapons e muito mais. Tinha até um Mario e um Sonic de pelúcia lado a lado, provando que os rivais não deixam de participar de eventos olímpicos e de animes. Para quem quisesse provar a culinária oriental, havia Yakissoba, Tempurá, Okaki, Mani (amendoins) e para agradar os mais”ocidentais” havia salgados, refrigerantes, doces e etc.
Outras atrações para o público entreter-se, eram a batalha campal e a sala de RPG e card game, como Magic the Gathering e Yu-Gi-Oh. O RPG (Role Playing Game) era um jogo de tabuleiro, onde o participando assume o papel de um personagem, sendo determinadas as ações e movimentos após a rodada de dados, determinando diferentes condutas e objetivos no jogo.
Mas se o Nintendo Blast estava lá, era porque havia videogames também. Então, vamos logo ao que interessa. Eram duas salas para games, que ficaram lotadas durante todo o evento. Em uma delas, estavam o Playstation 2, com Resident Evil 4, no modo Mercenaries, e com Guitar Hero III, que até rolou um campeonato acirradíssimo entre os competidores; O XBOX 360, com o excelente Call of Duty: Black Ops, que em uma das missões, o jogador precisava escapar juntamente com os parceiros apenas com uma faca na mão, passar por diversos inimigos, explodindo caminhões e até derrubar um helicóptero rival. Ainda no XBOX, rolou algumas disputas de Street Fighter IV, principalmente no Playstation 3, e como o console da Sony estava lá, o game mais jogado foi God of War 3 e até rolou umas partidas de DJ Hero. A Nintendo estava representada pelo Wii, onde havia Wii Sports e Super Smash Bros. Brawl, este último jogado em multiplayer que agradou a todos que jogaram, havendo espera para a troca de participantes. Eu, por exemplo, venci algumas batalhas (a maioria para competidores mais novos) e perdi algumas de “propósito” para – COF! COF! – deixar outras pessoas jogarem e tal…
Na outra sala, reinava solitário o principal destaque de entretenimento digital do Anime Márah: o Kinect. O mais novo lançamento da Microsoft, estava disponível para o público jogar. Houve espera para testar o novo acessório do console que, indiscutivelmente surpreendeu a todos, e o primeiro jogo para teste era o Kinect Adventures com seus minigames variados. Em um deles, os jogadores estavam dentro de um cubo de vidro submerso, onde começavam a aparecer rachaduras no objeto. Os jogadores precisavam se agachar, usar os pés e as mãos para impedir que a água entrasse no cubo. Outro jogo do Adventures, era uma espécie de descida no rio, onde os participantes estavam sobre uma bóia e precisavam trabalhar em conjunto, dando passos para a esquerda ou direita para desviar dos obstáculos e pulando para passar sobre plataformas.
Logo em seguida, o pessoal participou de um dos melhores minigames do jogo: a tela estava dividida para cada jogador, e o avatar estava sobre uma madeira que andava automático sobre trilhos. Cabia ao participante desviar dos obstáculos movimentando o corpo, agachando, pulando e até fazendo posse com os braços para cima, formando um “Y” para pegar os pinos que garantem pontos. Eu pude testar o minigame do ricochete, onde era preciso rebater uma bola, que ao acertar ao alvo se multiplicava, e fazendo movimentar os braços e pernas na altura e tempo corretos. O interessante é que, para acessar os menus, era preciso estar com a mão aberta, movimentar e mantê-la sobre o ícone para alternar o minigame, reiniciar ou trocar avatar. Para quem estava acostumado a ter um controle em mãos, foi um pouco estranho, mas logo entrei no clima do jogo e senti um leve atraso na recepção dos movimentos, porém nada que prejudicasse o game. Foi uma experiência totalmente válida, algo que só havia sentido quando joguei Wii Sports e Wii Sports Resort.
Após muitos testes, trocaram o game para o Kinect Sports (esse nome não lembra algum outro?). Havia modalidades como Futebol, Vôlei de Praia, Boliche, Tênis de Mesa, Atletismo e Boxe. Antes de iniciar a partida de Tênis, o jogador precisava movimentar a mão para definir se era destro ou canhoto, arremessar a bolinha e mexer o braço durante a jogatina. Este muito parecido com Resort, mas esse esporte, pela falta de um objeto em mãos, é um pouco estranho. O boxe não foge muito do que era em Wii Sports, junte as mãos para se defender e movimente os braços para golpear o adversário. E veja só: até Fred Flintstone veio diretamente da pré-história para jogar o Kinect!
Alguns detalhes destacaram o Kinect: havia uma faixa colocada no chão para definir até onde as câmeras conseguiam captar os jogadores (entre 1,8 e 3 metros) e para iniciar alguns mimigames era preciso dar um passo à frente. Outro detalhe importante é que os jogos demonstrados eram todos regionalizados, o que significa que estavam todos em português, desde menus até tutoriais e legendas. Algo muito interessante, que somente a Warner Bros. atua com essa regionalização em seus games e que ainda falta a Nintendo tomar a iniciativa. Em alguns momentos, aparecia a imagem de uma máquina fotográfica e após o término do jogo, imagens tiradas pelas câmeras do Kinect mostravam os jogadores em algumas posições engraçadas e com dizeres relacionados ao movimento em questão. No minigame do ricochete, por exemplo, quando apareceu a imagem do braço do meu amigo de teste levantado, havia a legenda com os seguintes dizeres: “Chamando um táxi”.
O Kinect se movia automaticamente para baixo e para cima em alguns períodos, mas o que realmente impressionou, foi o reconhecimento do jogador. No teste, havia um rapaz e uma garota de cabelos soltos jogando, e os avatares eram um masculino e um feminino de cabelos soltos. Após o término da partida, veio uma menina com os cabelos “chuquinha” e o avatar apareceu com o cabelo preso conforme a jogadora. Quando alguém coçava o nariz ou colocava a mão no cabelo, a representação na tela fazia o mesmo movimento.
Depois de participar e ficar horas e horas na sala de jogos, já estava próximo do final do evento e a banda EmpArween, da cidade de Itu, tocou em seu repertório temas dos Power Rangers, Cavaleiro do Zodíaco, Bleach e outras até o final do Anime Márah, às 17 horas.
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