Se pudesse definir este jogo em uma só palavra, com certeza seria “estranho”. Embora, nem sempre essa palavra quer dizer que seja uma coisa ruim, WarioWare introduziu um estilo de jogo bastante simples, porém muito original, bem aqueles do tipo “ame ou odeie”.
-
Um fanfarrão que trouxe diversão
E foi assim como tudo começou: Nosso amigo Wario esteve uma noite de bobeira em sua casa, vendo TV, e acaba vendo no noticiário que as vendas dos jogos de video-games aumentaram bastante (bem “pretenciosa” essa parte, não?), e logo após ver esta notícia, Wario viu que este mercado seria uma mina de ouro para ele, e logo foi começar a trabalhar na produção de jogos, mas chamou também seus amigos bizarros para ajudá-lo, e assim conseguir a sua eterna ambição de se tornar rico.
E é aí que você entra. O objetivo do jogo é vencer uma série dos chamados “microgames”, que são pequenos desafios aonde é escrita apenas uma palavra como dica do que fazer, como por exemplo, “Dodge” para desviar de alguma coisa, “Attack”para atacar algo, “Bounce” para mover o trampolim e não deixar o cara cair, “Smash” para dar marteladas na toupeira sacana, e outras bizarrices malucas que pintam volta e meia na tela do seu, já empoeirado, portátil. Para vencer, basta superar uma bateria de um certo número desses microgames, rapidamente, para poder enfrentar o game do chefe do estágio, que é um dos amigos do bigodudo semi-obeso.
-
Simplicidade é o lema deste jogo
Mas bem, a brincadeira não é assim “tudo junta e misturada”. Na verdade, os microgames são divididos em categorias, que correspondem a um amigo maluco do Wario. Como o Jimmy T, que com a sua cabeleira black power, comanda os jogos de sportes, o alienígena Orbulon que lança os jogos mais voltados para o raciocínio, 9-Volt que manda microgames com temas de outros lançamentos da Nintendo, entre muitos outros para destravar, até chegar ao verdadeiro desafio contra o próprio Wario.
Mas não pense que o jogo é um bicho de ste cabeças. Na verdade ele é muito mais simples do que você imagina. Só a uma palavra e um pouco de intuição são o suficiente para se dar bem em boa parte dos mini-games. Você logo vê um Goomba na sua frente, já sabe que é para sentar o pé em cima da cabeça do bicho, ou quando vê um nariz e um dedo indicador se mexendo, sabe que é para apertar o botão A para acertar o dedo lá dentro (eca!).
-
O que foi bom, durou pouco
Apesar de ser um jogo divertidíssimo e agitado, basta pouco tempo para zerá-lo de vez. De tão simples, o jogo não dura muito tempo nas mãos de um viciado, mas a grande quantidade de microgames e o desafio de ver quantos você consegue fazer até perder as 3 vidas, já realça o fator replay e tudo mais, mas mesmo assim a longevidade deixou um pouco a desejar, apesar de ser um jogo que veio com uma idéia brilhante, e que, por incrível que pareça, só precisou do uso do controle direcional e do botão A.