Developers: Goichi Suda

Goichi Suda é também conhecido como Suda51. O 51 de seu nickname é um trocadilho com o seu próprio nome. Em japonês, “Go” significa 5 e “ichi” significa 1. Seus principais trabalhos incluem Moonlight Syndrome, The Silver Case, Flower, Sun, and Rain, Michigan, Killer7 e mais recentemente os jogos da série No More Heroes para o Nintendo Wii. CEO da Grasshopper, Suda também trabalha frequentemente com outras companhias, como quando na ciação do enredo de Fatal Frame IV. O developer também teve um envolvimento em Super Smash Bros. Brawl e no projeto de Hideo Kojima, pela Konami, provisoriamente intitulado Project S.

Por incrível que se possa imaginar, Suda trabalhava como agente funerário. Na maior parte do tempo, ele preparava flores para os funerais, mas desde aquela época ele já apreciava o cenário arcade japonês. Numa divertida brincadeira do destino, Suda notara um anúncio da Human Entertainment, que dizia estar contratando. Ele prontamente candidatou-se a uma vaga da developer, que é melhor conhecida por ter produzido Clock Tower e Fire Pro Wrestling. Suda não teve nenhuma resposta durante semanas, e imaginou que o seu perfil fora descartado. Assim, Suda planejou continuar com o seu emprego na funerária – um trabalho que ele não gostava.

Finalmente o telefonema veio, e Suda fora imediatamente contratado. Na Human, ele trabalhou nos cenários de Super Fire Pro Wrestling 3, e posteriormente em Super Fire Pro Wrestling Special. Em seguida, Goichi Suda, trabalhou nos jogos da série Syndrome até a sua saída em 1998, pouco antes da Human ser dissolvida. Ele passou a formar a Grasshopper Manufacture, e em 1999 lançou The Silver Case.

Em 2001, Suda desenvolveu Flower, Sun and Rain para o PlayStation 2. O jogo, conhecido por sua conturbada história, deve uma versão melhorada com conteúdo adicional lançada para o Nintendo DS em junho do ano passado. Mas a estreia americana de Suda se deu apenas em 2005, com Killer7. Embora não tenha sido um grande sucesso comercial, o jogo fora muito apreciado pela mídia especializada. A boa recepção da crítica trouxe a produtora Grasshopper para o interesse dos gamers norte-americanos.

O lançamento de No More Heroes se deu em dezembro de 2007 no Japão, e no início de 2008 para o restante do mundo. Na ocasião, Suda manifestou a sua grande decepção com o desempenho de vendas do jogo, dizendo que somente a Nintendo estava se saindo bem com o sucesso do Wii, visto que a empresa focava mais nos jogadores casuais. Mais tarde, Suda declarou que o seu comentário tinha sido mal interpretado, ao afirmar que “ao contrário de vários títulos para o Nintendo Wii disponíveis até o momento, No More Heroes é o tipo de jogo que irá atrair um tipo diferente de consumidor para o console, como os jogadores que estão à procura de um gênero diferente daqueles títulos que têm sido bem-sucedidos na plataforma até agora”. Fora do Japão, o jogo apresentou melhores vendas, o que acendeu a possibilidade da vinda de sua sequência. Lançado no fim de janeiro, No More Heroes 2 recebeu a maior média de notas em toda a história da Grasshopper, marcando 88 pontos de acordo com o Metacritic.