No auge de sua competência, a Rare era vangloriada como uma espécie de Deus pelos donos do Nintendo 64. Afinal Diddy Kong Racing, 007 Goldeneye e Banjo-Kazooie haviam se tornado grandes sucessos de público e crítica. Eis então que os britânicos Chris e Tim Stamper decidem investir em um game de premissa simples mas extremamente intenso. Assim é Jet Force Gemini que saiu em outubro de 1999 para o Nintendo 64.
Dois irmãos, um cachorro e o céu como limite
A idéia em torno de Jet force Gemini foi oferecer um game de plataforma um pouco menos fofinho do que os que estavam aparecendo no console, ao mesmo tempo em que oferecia cooperação na jogabilidade e três personagens principais jogáveis. Anunciado em 1997, o game acabou sendo repaginado no ano seguinte, com um redesenho de todos os personagens principais que ganharam um aspecto mais “sério”.
Os protagonistas, os gêmeos Juno e Vela e o cachorro Lupus foram os escolhidos para a jornada. E curiosamente, aqui as batalhas contra os inimigos lembram muito pouco os games anteriores da própria Rare. Para derrotar as hordas de alienígenas insetos, o jogador conta com várias armas futuristas e itens de guerra como minas-terrestres e lança-chamas. Nada de pulos na cabeça ou armas de frutas!
A jornada começa com o desembarque do exército do vilão Mizar no fictício planeta de Goldwood, local habitado pelos Tribals, seres dotados de poder mágico. Na invasão, Mizar escraviza os Tribals e inicia a colonização de todos os planetas vizinhos dizimando todas as equipes Jet Force, restando apenas a última delas a Gemini. É aí que nossos heróis entram na jornada pra libertar a maior quantidade de localidades do domínio de Mizar.
O interessante é que ao invés do que se possa pensar, a jornada não é feita jogando com os três personagens ao mesmo tempo. O game segue uma premissa que foi evoluída em Donkey Kong 64: cada personagem precisa ser “destravado” e mais que isso: cada um deles possui habilidades específicas com funções particulares. Com isso, o jogador tem sempre que realizar trocas para conseguir todos os itens ou armas e passar pelos locais mais de uma vez com personagens diferentes. Armas aliás que são em grande quantidade e intensidade de poder e efeitos, se tornando talvez grande destaque da jogabilidade do game.
Do ponto de vista técnico, Jet Force Gemini está entre os games mais bonitos do Nintendo 64. Os cenários são enormes e os efeitos de luz são os melhores apresentados no console. As animações são boas, assim como os modelos poligonais dos inimigos. O único contra são os slowdowns que acontecem com certa freqüência e nas horas mais impróprias, atrapalhando muito o jogador. As ótimas batalhas contra chefes perdem um pouco do brilho por culpa dessa incoveniente queda de frame rate.
Mas talvez o que mais torne Jet Force Gemini um game único seja a intensidade e a longevidade de uma jornada que nunca cansa ou se torna decepcionante. Aliado a um multiplayer cooperativo inovador, JFG é um dos games mais marcantes de toda a história do Nintendo 64.
PERGUNTA: Quais eram os quatro tipos de portas diferentes existentes no game e como se abria cada uma delas? Só lembrando que a resposta precisa ser completa. A primeira resposta correta acumula um Shine na Promoção de Aniversário Nintendo Blast. Boa sorte!
Dica: O tipo de porta leva o nome de um personagem do game!