Primeiramente obrigado a todo mundo que acompanhou e participou da coletiva aqui pelo Nintendo Blast. Foi um momento muito legal que compartilhamos com vocês. Foi nosso primeiro Live Blogging e tenho certeza que outros virão.
Mas voltando a keynote do Iwata, q expectativa como sempre era estratosférica e os rumores eram muitos. Muita gente inclusive esqueceu que o foco da GDC não é a apresentação de novos games e sim a troca de experiências entre os membros da indústria. E foi exatamente isso que Satoru Iwata fez na primeira parte do evento. Falou sobre as potencialidades do DS e do Wii e sobre o processo de criação para o console.
Deixou claro que cada etapa precisa ser ultrapassada sem falhas e que o grande trunfo da Nintendo é não ter pressa, ter dinheiro para o desenvolvimento e principalmente nunca deixar uma boa idéia de lado (exemplificando com o sucesso inesperado de Rhythm Heaven). Iwata também falou como uma tiete de Shigeru Miyamoto. E pareceu preparar o público para as novidades que ele está trabalhando no momento. Os muitos elogios até pareceram piegas algumas vezes, mas são extremamente válidos para alguém que conhece tão bem a indústria
Após a maçante primeira parte, tivemos algumas gratas surpresas. Primeiro: a Nintendo finalmente resolveu o problema do espaço interno no Wii. E da forma mais barata, simples e funcional. Os cartões de até 32 GB são suficientes e mostram que o Wii Shop Channel terá vida longa nos próximos meses. É só ver que do Wii só games de VC e WiiWare foram mostrados.
Aliás fiquei empolgado com a possibilidade de downloads de clássicos do Arcade. Foi uma jogada inteligente e que fisga os jogadores hardcores mais velhos. No WiiWare o destaque é para o segundo FF CC do serviço (chamado de My Life is a Darklord) e para o game de escalada Rock´n Roll Climber – e ambos me agradaram.
É obvio que a apresentação do DSi ganhou destaque, afinal estamos a poucas semanas do lançamento. E a cada apresentação, a vontade fica ainda maior de colocar as mãos no portátil. E para encerrar a coletiva, nada melhor que um novo Zelda. Spirit Tracks será inovador e apesar do quê de Spin-Off, com certeza será imperdível.
A conclusão que se pode tirar é que a Nintendo está preparando terreno para a E3. Preferiu resolver as pendências e os problemas apresentados pelos seus consoles e deixar tudo acertado para que na E3 o foco seja realmente os games – e se Deus quiser em grande quantidade e qualidade.
Só senti falta mesmo do WiiMotion Plus. Alguma coisa muito grave parece estar interferindo no rendimento do periférico. O problema é que a Nintendo prefere se calar em vez de falar sobre ele.
Pra encerrar acho que não custa dizer: por que aquele logo de Metal Gear apareceu no início da apresentação? Será que amanhã teremos uma grande surpresa na palestra do Hideo Kojima? Não custa nada sonhar…